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ponto convergente: 3 anos…


Três anos atrás iniciei no Madalena CEI o curso “Ponto Convergente”.
Para a inscrição e seleção me solicitaram um texto, que acabo de reler, vejam:

“PONTO CONVERGENTE

Em momentos de mudança buscamos orientação, indicação de caminhos e recomendações. Nos apoiamos nos depoimentos de quem passou por situação similar, até surgir clareza e caminho livre.

O livro milenar da sabedoria chinesa I-Ching garante responder sua consulta com exatidão, contanto que sua pergunta ao oráculo seja precisa. Se houver falha na resposta é porque a pergunta estava mal formulada.

Nesta jornada carregamos várias coisas, dúvidas, recursos, experiências, vontades.

Meu olhar é definitivamente uma das coisas boas que possuo, meu melhor instrumento de trabalho. Foi treinado, desenvolvido e aprimorado principalmente no âmbito das artes plásticas, mas também na arquitetura, nas cidades, ruas, museus, exposições, na natureza e em todas as experiências neste planeta. Recentemente (cerca de dez anos) este olhar vem voltando-se mais para a fotografia, onde também vem sendo aprimorado.

Mas o bom olhar por si só não resolve todas as questões, não faz a pergunta, não indica o caminho.

É preciso ajuda para chegar ao ponto convergente. É preciso formular a pergunta correta.
É preciso escolher um caminho.

Acredito que o curso “Ponto Convergente” possa me ajudar neste momento de procura, quando 30 anos de militância nas artes plásticas já ficaram para trás, e dez anos de experiência com a fotografia ainda não se consolidaram.

Fernando Stickel
24 Março 2014”

Posso assegurar que o trabalho foi feito, e eu não estaria onde estou hoje no universo da fotografia se não tivesse tido a rica experiência deste curso.

é isso, por fernando stickel [ 9:39 ]

zauberplatz, livro pronto!

Clicando aí em cima você abrirá o meu fotolivro (por enquanto apenas virtual) com o título ZAUBERPLATZ, resultado do curso “Ponto Convergente” que fiz no Madalena Centro de Estudos da Imagem.
O curso teve a duração de seis meses, com o objetivo de se construir um trabalho, neste processo interessantíssimo várias coisas ocorreram, além das aulas rotineiras às quintas-feiras, as mais significativas foram:

– A riquíssima biblioteca do Madalena CEI. Poder ter nas mãos publicações de altíssimo nível, do mundo inteiro, acompanhadas das explicações dos professores foi um privilégio.

– Para realizar a diagramação do livro aprendi em uma aula rápida com a Iris Di Ciommo (obrigado!) a mexer no programa de edição Indesign, herdeiro do Pagemaker que cheguei a dominar nos anos 90.

– Workshop de edição de imagens com Claudi, trabalho muito cansativo e indispensável, passei por várias versões do livro, recebendo comentários e sugestões dos meus colegas do curso e dos professores, principalmente do Claudi Carreras, Iatã Cannabrava e Claudia Jaguaribe.

– Workshop “Todo retrato é um autorretrato” com Marcio Scavone em seu estúdio.

– Participei com sucesso da Convocatória do Paraty em Foco, e enviei o Zauberplatz para o 5º CONCURSO FOTOLIBRO IBEROAMERICANO RM

– Palestras de vários fotógrafos e pessoas ligadas à arte e à fotografia, como Agnaldo Farias e Sofia Borges.

Ao final do curso, cuja última aula será daqui a pouco, fico com a sensação de que falta muito a aprender, por outro lado estou curtindo muito a satisfação de completar um projeto com começo, meio e fim.

é isso, por fernando stickel [ 16:05 ]

paraty em foco

paraty
Fui selecionado na Convocatória do 10º PARATY EM FOCO – Festival Internacional de Fotografia, que se realizará de 24 a 28 Setembro 2014.
Pela primeira vez submeti um trabalho de fotografia a um concurso, observando tudo que aprendi recentemente no curso “Ponto Convergente” promovido pelo Madalena Centro de Estudos da Imagem, e pelo jeito deu certo!
Fiquei contente e realizado! O nome do trabalho é Lapinha.
Até agora foram selecionados 160 portfolios, para ver todos clique aqui.

é isso, por fernando stickel [ 15:12 ]

entrevista ao blog

portal-copy
Dei uma entrevista ao blog do Madalena Workshops sobre minha participação no curso “Ponto Convergente”

A fotografia nunca esteve afastada da sua carreira como artista plástico. Entretanto, com tem sido sua recente imersão na linguagem fotográfica? O que tem mudado?
– Fotografo desde a adolescência, quando ganhei de meu avô Arthur uma câmera “caixote 6×6” com flash acoplado. Meu gosto pelas artes plásticas veio alguns anos mais tarde, quando ganhei dos meus pais a deliciosa Pentax Spotmatic 35mm.
No entanto não considerei nesta época a fotografia como uma possibilidade de “ARTE”, utilizava-a para divertimento, curtição, documentação, viagens, etc…
A possibilidade da fotografia como arte se evidenciou a partir da série “Vila Olímpia”, fotografada com a Sony Cyber-shot DSC-F717 nos anos 2003-2006, e a principal mudança na minha carreira foi o abandono por completo das mídias tradicionais, papel, tela, lápis, tinta, aquarela.
Significa em última análise que a partir de 2003/2004 me tornei um artista plástico utilizando como mídia exclusivamente a fotografia digital, e porque não dizer então, me tornei fotógrafo.

Quais são suas referências atuais no mundo da fotografia?
– Não tenho hoje nenhuma preferência, dado a enorme quantidade de informação a que venho tendo contato por conta do curso Ponto Convergente. Todas as referências são válidas, tenho mergulhado avidamente neste universo, no entanto continuo fascinado por Diane Arbus, por exemplo.

Conte-nos um pouco sobre o projeto que está desenvolvendo no grupo do Ponto Convergente, “Zauberplatz”.
– Após a série “Vila Olímpia”, muito bem sucedida, passei a buscar novo foco para o meu trabalho, e esta nova série “Zauberplatz” pretende justamente ser o espaço catalisador da nova pesquisa. A palavra ZAUBERPLATZ foi criada por mim, não existe na língua alemã, mas seu significado é simples: LUGAR MÁGICO.

é isso, por fernando stickel [ 12:06 ]

edição com claudi carreras

claudi
Participei neste fim de semana do workshop “Edição Fotográfica: Escutando Imagens” com o fotógrafo Claudi Carreras, parte do curso “Ponto Convergente” promovido pelo Madalena Centro de Estudos da Imagem.

O assunto da edição é importantíssimo, muitas vezes esquecido. Não adianta uma foto maravilhosa ao lado de outra que não “conversa” com a primeira, é necessário estabelecer uma sequência, uma narrativa que seja inteligível pelo espectador. Isto vale para uma exposição, livro, site na internet, qualquer mídia.

claudi2
Claudi pediu que eu levasse muitas imagens para o workshop, e foi o que fiz. Trabalhando freneticamente nas últimas semanas, reuni entre 200 e 300 imagens que foram espalhadas sobre a mesa de edição.

Após muito trabalho, conseguimpos estabelecer um início de sequência, surgiu luz no fim do túnel!
claudi3

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O processo é extremamente cansativo, um dreno de energias! Os resultados no entanto são fantásticos, um amontoado de imagens se transforma em algo compreensível.

é isso, por fernando stickel [ 9:06 ]

workshop com marcio scavone

diploma
Participei neste fim de semana do workshop “Todo retrato é um autorretrato” com o fotógrafo Marcio Scavone, parte do curso “Ponto Convergente” promovido pelo Madalena Centro de Estudos da Imagem.

copa3
No sábado, 5/7, dia do jogo Argentina x Bélgica o curso foi no Madalena CEI, na hora do almoço o Marcio pediu que fizessemos quatro retratos nas ruas. Almoçamos em um boteco da Vila Madalena e eu saí pelas ruas meio amedrontado de abordar as pessoas para fazer o retrato.

Entrei em uma lojinha e perguntei se podia fotografar dois rapazes que assistiam ao jogo, eles concordaram, fiz a foto, e minha autoconfiança cresceu. Desta maneira consegui fazer as quatro fotos da “lição de casa”. É claro que recebi também negativas, mas estas não foram problema. Foi uma experiência muito importante. A exuberante criatura de branco posou com grande desenvoltura, foi um prazer fotografa-la, as jóias são de sua autoria!

renata
No domingo, 6/7, a aula foi no estúdio do Marcio na Vila Mariana, com uma modelo fantástica, a Renata.

sandra1 retocada
Marcio pediu aos alunos levarem as fotos feitas na rua, e mais seis retratos considerados bons. Ele gostou particularmente deste retrato que fiz da Sandra no reveillon de 2012 em Punta Del Este, na casa Pueblo de Carlos Páez Vilaró. Fiz a foto com a Leica D-Lux-5, no formato “panorama”.

scavone
O estúdio do Marcio é amplo, bonito, acolhedor, ele nos recebeu muito simpáticamente acompanhado da mulher Katia e do filho Lorenzo.

é isso, por fernando stickel [ 10:49 ]

rodrigo hill

rodrigo
O fotógrafo Rodrigo Hill em sua palestra no Madalena Centro de Estudos da Imagem, parte do curso “Ponto Convergente”.

é isso, por fernando stickel [ 17:56 ]

sofia borges

sofia borges

borges
Palestra ontem da fotógrafa Sofia Borges como parte do curso “Ponto Convergente” no Madalena Centro de Estudos da Imagem.
Sofia falou sobre seu trabalho, e os temas recorrentes em sua pesquisa para compreender a imagem e a fotografia: Monstro, incógnita, indefinido, estranhamento, fóssil, equação.
Aqui uma entrevista para a revista ZUM.

É curioso e ao mesmo tempo trágico como me afastei do mundo das artes nos últimos anos. Sofia é uma artista de 30 anos de idade, premiada, com um trabalho interessantíssimo e carreira brilhante, e totalmente (até ontem) desconhecida para mim. Ser aluno do “Ponto Convergente” vem me recolocando em contato com as artes, particularmente a fotografia, ainda bem!

é isso, por fernando stickel [ 8:58 ]

avião de calder em viracopos

slides
O curso de fotografia “Ponto Convergente” que estou fazendo no Madalena Centro de Estudos da Imagem já provocou vários movimentos no meu pensamento, um deles foi a vontade rever fotos antigas, sejam cópias únicas em papel (os negativos sumiram) ou cerca de 700 slides (cromos) sepultados há 40 anos pelo menos em seus pequenos ataúdes de plástico.
Com o auxílio de uma mesa de luz comecei o processo de exumação destas imagens, para minha surpresa algumas encontram-se em excelentes condições!

anuncio braniff

Por exemplo a visita que os três amigos, Cassio Michalany, Plinio de Toledo Piza e eu fizemos ao aeroporto de Viracopos em 1973, para ver o Douglas DC-8 da Braniff pintado por Alexander Calder, batizado de “Flying Colors of South America”.

amigos calder

braniff calder

é isso, por fernando stickel [ 9:55 ]

claudio willer e paranóia

willer
Claudio Willer fala sobre o poeta Roberto Piva (1937-2010) e seu livro Paranóia de 1963, fotografado e desenhado por Wesley Duke Lee e editado por Massao Ohno. De quebra falou sobre vários outros personagens, como Sergio Lima e Regastein Rocha da gráfica Raizes.

Esta foi uma das palestras do III Encontro Pensamento e Reflexão na Fotografia reralizado pelo Museu da Imagem e do Som – MIS e Estúdio Madalena, coordenado por Iatã Cannabrava e com curadoria de Ronaldo Entler e Rubens Fernandes Junior, ambos do blog Icônica.

Stéphane Mallarmé (1842-1898) afirmou que tudo no mundo existe para terminar num livro. Mais tarde, Susan Sontag (1933-2004) afirmou que tudo que existe no mundo existe para terminar numa fotografia. Diante destas poderosas afirmações, os curadores idealizaram um tema que incorporasse ambas as proposições:

Tudo no mundo existe para terminar num livro de fotografia.

Consegui assistir a várias palestras nos três dias de duração do Encontro, encontrei vários amigos e com certeza ampliei muito minha visão sobre o assunto. Valeu!! Participar do curso “Ponto Convergente” promovido pelo Madalena Centro de Estudos da Imagem tem operado a mágica de me levar a novas áreas e sabedorias!

é isso, por fernando stickel [ 18:25 ]

ponto convergente?

bussola
Seria este o PONTO CONVERGENTE?

é isso, por fernando stickel [ 19:13 ]

masao yamamoto

masao
Agnaldo Farias em excelente palestra sobre o fotógrafo Masao Yamamoto, no Madalena CEI, parte do curso “Ponto Convergente”.
As fotografias do artista estarão expostas na recém inaugurada galeria Marcelo Guarnieri, situada na Al. Lorena 1966, até o próximo sábado.
Eu fui à galeria visitar a exposição, e o que aconteceu foi um anticlimax, pois a palestra do Agnaldo tinha sido tão bem estruturada para mostrar m detalhe o trabalho deste magnífico fotógrafo, que a visão ao vivo de suas minúsculas fotos foi decepcionante.
Agora, para quem não esteve na palestra do Agnaldo, a visita à galeria será uma experiência única!

é isso, por fernando stickel [ 8:48 ]

maio fotografia no mis 2014

anne2
A curadora de fotografia Anne Tucker em palestra no MIS, sobre a exposição WAR / PHOTOGRAPHY: Images of Armed Conflict and Its Aftermath no Museum of Fine Arts Houston.
Como é bom ouvir um profissional preparado falar sobre aquilo que entende, com clareza e objetividade.

Parabéns ao Museu da Imagem e do Som e ao Andre Sturm, diretor e curador pelas várias exposições e palestras que inauguraram o Programa Maio Fotografia no MIS 2014. As exposições estão impecáveis, os catálogos idem, o astral altíssimo, enfim, um museu de PRIMEIRO MUNDO, com direito a feirinha gastronômica!!!

mismaio

Participar do curso “Ponto Convergente” promovido pelo Madalena Centro de Estudos da Imagem tem operado a mágica de me levar a novas áreas e sabedorias!

é isso, por fernando stickel [ 10:20 ]

ponto convergente

ponto
Partiu!!!!
Voltei para a escola!!
Quase que a comemorar a minha recuperação do acidente, iniciei ontem o curso Ponto Convergente no Madalena Centro de Estudos da Imagem.
As primeiras aulas serão do Iatã Cannabrava, e depois teremos Claudi Carreras, Claudia Jaguaribe, Clicio Barroso e outros. Somos um grupo de 14 alunos, bem heterogeneo, e ficaremos juntos por seis meses, acho que será interessantíssimo!
A idéia é que cada um desenvolva um percurso criativo na fotografia.

é isso, por fernando stickel [ 15:46 ]

consulta com iatã cannabrava

iatas

Estive ontem no Madalena Centro de Estudos da Imagem, cujo folheto informativo esclarece:

“Uma experiência educativa através do pensar, vivenciar e olhar imagens. Um espaço para a formação e reflexão sobre o campo da fotografia, a discussão e desenvolvimento de ideias.”

Me encontrei com o fotógrafo Iatã Cannabrava para uma “leitura de portfolio”. É a segunda vez na minha carreira de artista plástico/fotógrafo que submeto meu trabalho à opinião de um expert. A primeira vez se deu quando eu morava em New York e conheci a curadora Alanna Heiss, mas esta história contarei em outra oportunidade.

A fotografia evoluiu muito e eu andava sem contato com a comunidade da fotografia, trabalhando sozinho, e acabei sentindo necessidade de uma atualização.

Levei para a entrevista as fotos originais do meu livro “Vila Olímpia”, o próprio livro e vários arquivos em pen-drive, inclusive as imagens da exposição “Fare Mondi”. A conversa foi ótima e acabou se estendendo, os assuntos se sucederam, pareciam não ter fim, minha sede de sabedoria só ficou maior…

é isso, por fernando stickel [ 9:07 ]