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quase por instinto

Ontem vi uma pessoa que se suicidou, jogando-se do alto de um prédio. O corpo estava lá, estendido no chão, com uma mancha de sangue embaixo da cabeça.
Não pude deixar de pensar numa série de coisas.
Hoje cedo, quando o sol deu uma rápida presença fui ao Parque do Ibirapuera andar um pouco.
Elevei meu pensamento para aquela pobre alma, tentando ajudá-la a encontrar um bom lugar no cosmos. Em seguida ergui novamente minha consciência e agradeci por estar ali, vivo, com pouca dor nas costas, podendo caminhar. Chama-se a isso reza, oração, prece? Não sei, mas é assim que faço, quase que por instinto.

é isso, por fernando stickel [ 16:34 ]

4 comentários

gutogalli

junho 4th, 2004 at 20:26

Poisé, Stickel, esse é o tipo de coisa que nos faz refletir. Agora no final da tarde, vi um motoqueiro estendido no chão, encharcado pela chuva que caía e rodeado de outros ‘duas rodas’. Na hora, pensei em como era bom estar dentro do carro e que Deus o acolhesse como fosse possível. Acho que é a reza.Um ótimo final de semana prá todos.Abraço,

beth

junho 5th, 2004 at 12:41

há dias li esse post e fiquei sem saber o que dizer. presenciar o suicídio de alguém, mesmo que um desconhecido, é dureza, é bater de frente com a vida e com os nossos limites. mas é bom poder parar, respirar, cair em si. seu caminho é bom, isso é o que importa.

lilia

junho 6th, 2004 at 15:54

o nome não interessa fernando, o que importa é a energia que o sentimento de gratidão gera na vida gente. suicídio é uma coisas incompreensíveis pra mim… certamente ela nao estava grata com vida dela… que encontre paz no além…beijos

aqui tem coisa » Arquivo » departures

agosto 6th, 2009 at 13:24

[…] sobre a morte? Desde os aspectos físicos, até os espirituais, familiares, transcendentais? Eu já. O filme “A Partida” (Okuribito) também trata deste tema, de uma forma muito bonita, […]

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