O Estadão de hoje publicou uma pesquisa interessante para avaliar os melhores arquitetos de São Paulo, e também os marcos arquitetônicos da cidade.
Entre as obras que NUNCA deveriam ter saído do papel estão o Minhocão, o “Parque Cidade Jardim” e o Instituto Tomie Ohtake.
Eu acrescento dois monstros, a agência do Banespa, hoje Santander (não sei quem é o arquiteto), na Av. Brasil perto da Brig. Luis Antonio, e o Villa Europa, o acinte da R. Tucumã.
Resultado da busca
29 de outubro de 2009
monstros na cidade
é isso, por fernando stickel [ 17:16 ]
26 de maio de 2009
monstro arquitetônico
Deu no Estadão de hoje.
Não importa de qual firula jurídica os proprietários e construtores deste monstro chamado “Edifício Villa Europa” na R. Tucumã estão lançando mão para aprová-lo.
Existe um evidente prejuízo estético e ético para a Cidade de São Paulo com esta “coisa” de pé.
Evidentemente não foi demolido até agora um único centímetro quadrado da porcaria, e nem diminuida sua altura pornográfica.
Se o prédio permanecer assim, estará erigido eloquente monumento à falência do poder público.
Já tratei deste assunto em 2003 e em 2006.
é isso, por fernando stickel [ 8:33 ]
30 de outubro de 2006
monstro
Aparentemente toda a grana que tinha que rolar por debaixo do pano já rolou, pois as obras de conclusão deste MONSTRO chamado “Edifício Villa Europa” na Rua Tucumã estão aceleradas, e eu não vi demolição de um único centímetro quadrado.
Foi divulgado pela imprensa um suposto acordo com o Ministério Público para demolição, etc…, e é óbvio que ficou tudo no blá-blá-blá.
Do Clube Pinheiros, de onde tirei a foto, a falta de proporção e a feiúra são gritantes.
Assim a cidade vai se desumanizando, com a conivência do poder público.
é isso, por fernando stickel [ 12:59 ]
10 de abril de 2003
estilo neo-bosta
Este monstro chamado “Edifício Villa Europa” no estilo arquitetônico neo-bosta embargado aí, na R. Tucumã, vizinho da Marginal do Pinheiros, consegue superar os mega-monstros do Ruy Ohtake.
É feio, fora de escala, agressivo, arrogante, metido. Andei lendo nos jornais que o Ministério Público fez um acordo com os incorporadores para diminuir “x” metros quadrados de área, construida, etc… Sei não, não acredito. Para mim a única solução é a demolição pura e simples, e fodam-se os espertos milionários que cometeram este acinte.
Vamos esperar, já já liberam e aí a gente sabe que rolou uma imensa quantidade de dólares por baixo do pano.
é isso, por fernando stickel [ 16:17 ]
19 de março de 2020
cj. coral de câmara de s.paulo
À esquerda Klaus-Dieter Wolff, à direita Roberto Schnorrenberg.
A convite do meu primo Luiz Diederichsen Villares (Luisinho), ingressei no Conjunto Coral de Câmara de São Paulo onde cantei no naipe dos tenores de 1964 a 1969. O grupo coral amador era regido por Klaus-Dieter Wolff (1926-1974) dedicado a repertórios medievais, renascentistas, de música contemporânea e de autores brasileiros.
Eu morava com meus pais na R. dos Franceses na Bela Vista e ia a pé aos ensaios no Colégio Visconde de Porto Seguro na Praça Roosevelt, duas vezes por semana, à noite.
O grupo se apresentava em teatros, igrejas, na TV, na Semana Santa viajávamos sempre para Santos e lá nos apresentávamos em uma igreja, ocasionalmente haviam apresentações conjuntas com o Madrigal Ars Viva de Santos e o Collegium Musicum de São Paulo, sob regência de Roberto Schnorrenberg (1929-1983)
A maior glória foi uma destas apresentações conjuntas no Teatro Municipal de São Paulo, com a casa cheia, em 7/12/1968 com o Vespro della Beata Vergine de Claudio Monteverdi.
A emoção de se apresentar com orquestra sinfônica completa, quase cem vozes e casa cheia é indescritível.
Depois das apresentações o grupo terminava invariavelmente em uma pizzaria, com todos cantando e sendo aplaudidos pelos outros comensais.
Apresentação em Santos em 1964, Luisinho Villares e eu indicados nas setas.
Em 1964 a composição do coral era a seguinte:
Antonieta Moreira Leite
Eneide Gebara
Esther Lenhard
Helena Arato
Helenita Villares
Inês Peralva Costa
Isa Lea Marques
Jacyra P. de Carvalho
Joselina de Féo
Liselotte Schachtitz
Maria Aparecida Jorge
Maria A. Antunes da Costa
Maria Lucia Machado
Marisa de Oliveira Fonterrada
Myriam Chebel Labaki
Rosmarie Appy
Alfredo Alves
Arnaldo da Eira
Fernando D. Stickel
Humberto Egypto de Cerqueira
Jean Pierre Appy
José Maximo Ribeiro Sanches
Laudo Olavo Dalri
Luiz D. Villares
Michel Rabinovitch
Munir Bussamra
Ronald Rocabert Faccio
Sergio Benedetti
Victoriano Prieto Puentes
Ajudei a fazer esta arte final!