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...desde janeiro de 2003

fundação e bandalheira

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Esta é a visão da Sala do Curador, sobre o centro da minha amada cidade de São Paulo.

Estive ontem no 15º andar do Forum João Mendes conversando com o Curador das Fundações do Estado de São Paulo, Dr. Airton Grazzioli, profissional sério, competente e engajado, que conheço e admiro há vários anos.

Na capacidade de Diretor Presidente da Fundação Stickel, procurei esclarecer com ele alguns pontos sobre os quais tinha dúvidas, a conversa foi excelente, a troca de experiências é necessária pois as coisas mudam rapidamente, e assim também algumas doutrinas aplicáveis às Fundações. Recebi também de suas mãos o ATESTADO DE REGULARIDADE E APROVAÇÃO DE CONTAS referente a 2013.

Me qualifiquei ao cargo que ocupo assumindo corajosamente perante minha família o compromisso de ressuscitar a Fundação de um sono profundo de 30 anos. Este marco inicial de militancia no Terceiro Setor deu-se em 2004, poucos meses antes do falecimento de meu pai e instituidor da Fundação, Erico João Siriuba Stickel.

Ao longo dos últimos onze anos batendo a cabeça, enfrentando burrocracias inacreditáveis e as naturais dificuldades de qualquer empreendedor neste país, fui me capacitando e me especializando no Terceiro Setor, através de um MBA em Gestão e Empreendedorismo Social, no qual me graduei em 2009 e inúmeros outros cursos, seminários e congressos, tanto no Brasil como no exterior.

Aprendizado árduo, lento, trabalhoso em um ramo que grande parte da sociedade ainda olha com desconfiança, principalmente depois do desserviço prestado pelas bandallheiras em ONGs, o que acabou por gerar a gigantesca crise de confiança de 2007/2008, quando toda e qualquer instituição do Terceiro Setor foi jogada no mesmo balaio das ONGs corruptas.

E por que faço esta pequena retrospectiva?

Pela revolta e indignação que sinto a cada 24 horas, bombardeados que somos pelas notícias de roubos, corrupção, denúncias de safadezas inimagináveis envolvendo exatamente as pessoas que deveriam dar o exemplo para o país.
É difícil fazer a coisa certa, prestar contas, procurar caminhos, tentar obter melhores resultados, e, simultaneamente, conviver com o apodrecimento moral de um país com a dimensão do Brasil.
Ainda assim vamos em frente, mantendo o foco!

é isso, por fernando stickel [ 18:55 ]

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