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instituto dos arquitetos

iab
EDIFÍCIO DO INSTITUTO DOS ARQUITETOS DO BRASIL – Rua Bento Freitas 306 – Vila Buarque
Processo: 31622/94 Tomb.: Res. SC 41 de 17/1/02 D.O.: 23/1/02
Livro do Tombo Histórico: Inscrição nº 331, p. 84, 7/2/2002

Em 1946, o IAB-SP organizou um concurso, entre os seus associados, para a elaboração de projeto do edifício-sede da entidade. O júri, composto pelos arquitetos Oscar Niemeyer, Hélio Uchôa e Firmino Saldanha, selecionou os anteprojetos de três equipes: Rino Levi e Roberto Cerqueira César; Jacob Ruchti, Miguel Forte e Galiano Ciampaglia; Abelardo de Souza, Hélio Duarte e Zenon Lotufo.
Por sugestão de Niemeyer, os três escritórios reuniram-se para desenvolver o projeto final que resultou num exemplar considerado um dos marcos da arquitetura moderna em São Paulo.
Além da sede do IAB, que ocupa o térreo e o andar duplo superior, o edifício abriga escritórios e, no subsolo, um auditório. Os acessos são totalmente independentes, utilizando-se escada privativa para instituição e, elevadores, para os escritórios. No decorrer do tempo, o edifício incorporou obras de arte de indubitável valor que foram incluídas no tombamento: murais de Antônio Bandeira e de Ubirajara Ribeiro, móbile denominado The Black Widow de Alexander Calder e a escultura atribuída a Bruno Giorgi.

Recém-formado arquiteto cheguei a trabalhar neste prédio no estúdio do arquiteto Marcos Acayaba, e tenho uma memória afetiva/romantica deste período “na boca”. Consta do boletim do IAB Nº58 de Abr/Mai/Jun 2007 que será feita uma reforma do prédio, mas pelo que vi recentemente o prédio está podre.

Aparentemente este é o destino dos bens tombados em nossa grande nação: APODRECER.
É uma pena.

Pressionando aqui você vai à lista de bens tombados no Estado de São Paulo.


Calder no IAB, nos bons tempos…

é isso, por fernando stickel [ 23:37 ]

und

felipe
Engraçado como as coisas mudam, hoje passei pela Vila Madalena, que já não faz parte das minhas trajetórias habituais pela cidade, e aproveitei para visitar o imóvel onde Lelé Chamma e eu iniciamos em 1977 o estúdio de design gráfico und, na R. Felipe de Alcaçova na Vila Madalena.

Eu era fascinado por design, adorava o assunto, assinava revistas, comprava livros, até o dia em que descobri que a arte me fascinava muito mais que o design, então saí do escritório em 1980 e me lancei na conquista do sonho de ser artista plástico profissional.

Hoje o imóvel voltou a ser residencial, a rua continua mais ou menos igual ao que era quase trinta anos atrás, e eu estou mergulhado até o pescoço em uma nova carreira no Terceiro Setor.

é isso, por fernando stickel [ 16:13 ]

acidente

acci
No meu estúdio, um acidente com a câmera deu nisso.
Interessante, né mesmo?

é isso, por fernando stickel [ 12:17 ]

novo estúdio

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Pouco a pouco meu estúdio volta à vida, graças à sabedoria arquitetônica da minha amada Sandra Piezchalski.
Não fosse a insistência dela em limpar a área, exigindo que eu me livrasse de toneladas de coisas inservíveis, não teríamos chegado a esta bela e agradável situação.
É preciso reinventar, reciclar, descarregar, aliviar, para poder prosseguir e crescer.
Neste espaço pretendo implantar um “entreposto” de artes, visando geração de recursos para a Fundação Stickel, através de vendas diretas, captação de obras através de doações e leilões, edição de gravuras digitais, o formato ainda não está bem definido, mas é por aí. Talvez o novo Espaço Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 9:33 ]

burrice mata

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Burrice mata, ou aleja.
Durante muitos anos evitei comentar a burrice que cometi em cima de uma Lambretta, e que acabou por encerrar minha vida motociclística naquela época.
Agora que retornei à vida em cima de motocicleta, com extremo cuidado, me permito contar o acidente que sofri, graças única e exclusivamente à minha burrice.

A história começa com um furto. Lá pelos idos de 1978, tocando o estúdio de comunicação visual und (hoje tem um nome mais “chique”: design gráfico) que havia criado com o Lelé Chamma em 1977, um belo dia, na hora do almoço um gatuno entra no escritório, que ficava na R. Felipe de Alcaçova, na Vila Madalena, e leva nossa jóia da coroa, uma máquina de escrever elétrica IBM, “de bolinha”.
Ao saber do sumiço da peça, decidi que precisávamos de um muro alto, pois a casa era aberta para a rua, com murinho baixo.
Saí na minha Lambretta cor de laranja atrás de um depósito de material de construção, para encomendar areia, cimento, ferro e tijolo.
Quando desci a íngreme ladeira da R. Purpurina, entre a Fradique e a Mourato, encontrei um caminhão que subia e cuja carga de ferros de construção havia “escorrido” para o chão. O motorista e o ajudante estavam ali sem saber o que fazer, coçando a cabeça. Parei e perguntei:
– Tá sobrando ferro aí
– Por que, tá precisando quanto?
– Duas barras. (cada uma tem cerca de seis metros de comprimento)
– Pode pegar.
Embalado pela fantástica economia que eu proporcionaria à obra do muro, peguei duas barras no chão, dobrei-as ao meio, passei pelo estepe da Lambretta, amarrei com elástico, e saí arrastando uma espécie de rabo de andorinha com três metros de cada lado da Lambretta.
Subi a Purpurina em primeira marcha, virei à direita na Fradique, tudo ia bem, o ruído dos ferros arrastando no asfalto, me animei, coloquei segunda marcha, já estava no meio do quarteirão, ganhando velocidade na descida, quando um brutal tranco me lançou ao chão.
Deitado no asfalto, tonto, arranhado, esfolado, com enorme corte no pé, roupas e sapato rasgado, sem óculos e sem relógio, fui socorrido por “populares”, que gentilmente recolheram meus pertences espalhados e me ajudaram a levantar.
Aí entendi o tamanho da minha burrice, o lado direito daquele apêndice metálico que arrastava havia sido “mordido” pelo pneu de um carro estacionado, brecou a Lambretta que simplesmente me ejetou.
O saldo da brincadeira: Um pé mal costurado no pronto socorro da esquina, que depois inflamou e tive que ir a um cirurgião plástico que abriu tudo de novo, uma Lambretta destruída, a obra do muro adiada e uma lição aprendida:
Burrice mata.

é isso, por fernando stickel [ 10:18 ]

estúdio novo

estud2
Ao final da tarde os aviões passam, o azul do céu se adensa e a lua aparece, enquanto curtimos os nove metros quadrados do “jardim” do meu estúdio na R. Nova Cidade, recém reformado pela Sandra.

é isso, por fernando stickel [ 8:59 ]

assassinato

nova cidade1
Mais um capítulo da tragédia “BRASILEIRO ODEIA ÁRVORE”

Esta é a visão que tenho hoje da janela do meu estúdio na R. Nova Cidade, no quarteirão entre a R. Quatá e R. Casa do Ator, na Vila Olímpia.
A árvore “virtual” da esquerda existe apenas na minha memória, foi brutalmente assassinada, sem direito a defesa, em Outubro de 2007.
A assassina limpou tão bem seu crime, que hoje em sua calçada não há mais o menor indício de que ali havia uma linda e saudável árvore.
O assassino é conhecido, ninguém menos que a Prefeitura da Cidade de São Paulo.

é isso, por fernando stickel [ 10:28 ]

thorens & coltrane

thorens
No meu estúdio volta a funcionar o tocadiscos (é assim nanova ortografia, tudojunto?!) Thorens dos anos setenta.
Acho que perdi o bonde dos CD e DVD, e agora volto a me sentir à vontade com as minhas bolachas…
Ao final da tarde, John Coltrane.

é isso, por fernando stickel [ 17:41 ]

schuco

schuco
Do tempo das minhas aulas de desenho de observação guardo objetos diversos, que serviam de modelo para os alunos desenharem.
Alguns, como este caminhão Schuco, estão comigo no estúdio desde sempre…

é isso, por fernando stickel [ 19:23 ]

rua nova cidade

cauboi1
Ontem ao final da tarde, tomei um “caubói” no meu antigo estúdio, comemorando o final da reforma do espaço para assumir a nova função de reserva técnica da coleçao de arte da Fundação Stickel. O novo Espaço Fundação Stickel.
Com isso voltei à minha querida Vila Olímpia, tomei lanche na padaria da esquina, reencontrei o português, o chapeiro, a menina do caixa, em seguida comprei papel toalha no mercadinho e fiz uma fézinha na MegaSena, tudo em um único quarteirão da R. Nova Cidade.

é isso, por fernando stickel [ 9:41 ]

aldo & bowery

aldo-casa
Meu amigo Aldo Sampieri, brasileiro, designer gráfico e artista plástico, mora há muitos anos em New York, na Broadway altura da 8 St.

aldo-auto
Autoretrato do Aldo, óleo s/ tela.

aldo-bow
Andando pela Bowery, Lower East Side, Aldo vai contando causos novaiorquinos para o Arthur.

aldo-cafe
Vitrine na Bowery.

é isso, por fernando stickel [ 16:57 ]

árvores na vila olímpia


Já plantei muitas árvores vida afora, estas revisitei hoje, quando fui cortar o cabelo com o Marcos, cuja barbearia fica na R. das Fiandeiras na Vila Olímpia.
A foto minha e do Marcos foi tirada pelo seu filho Lucas.


Duas árvores plantadas naR. Ribeirão Claro, Vila Olímpia.


Duas árvores plantadas na R. Cavazzola, Vila Olímpia.

Plante você também! Contribuirá para uma cidade e um planeta melhor.

é isso, por fernando stickel [ 15:58 ]

elisa bracher


Chapas de cobre gravadas, matrizes de gravuras gigantes (2,00 x 1,00m) da Elisa Bracher (Licó).

é isso, por fernando stickel [ 12:26 ]

artes


No meu estúdio, Abril de 2003. Não vou dizer que não tenho saudades das artes. É muito gostoso!

é isso, por fernando stickel [ 15:16 ]

estúdio ou depósito


Em Fevereiro 2003, esta era a cena no meu estúdio, em plena aula de desenho de observação com modelo.
Hoje meu estúdio se transformou em um depósito…

é isso, por fernando stickel [ 15:07 ]

líder


Nunca me considerei muito como um líder, apesar de já ter ocupado esta posição algumas vezes vida afora.
Bem ou mal, hoje à frente da Fundação Stickel cumpro (acho que razoavelmente bem) o papel.
Achei no meio de papeladas antigas e me surpreendeu esta mensagem do nosso colaborador A.D., lá no final dos anos setenta, época em que eu e o Lelé Chamma éramos sócios no estúdio und.
Gostei!

é isso, por fernando stickel [ 11:22 ]

arnaldo pappalardo

pappa.jpg
Meu amigo e fotógrafo Arnaldo Pappalardo me mostrou o belíssimo trabalho que vai expor na Pinacoteca no próximo dia 23 Agosto.
Nós nos conhecemos desde os anos setenta, e ele inclusive fotografou meu estúdio e os trabalhos da minha primeira exposição individual em 1983.

é isso, por fernando stickel [ 15:59 ]

al. tietê

tiet.jpg
Morei nesta vila da Al. Tietê por nove meses em 1985/86, hóspede da minha amiga Simone Raskin.
Tinha acabado de voltar de um ano e três meses sabáticos em New York, não tinha onde morar e estava procurando um lugar.
A Simone pouco ficava em casa, morando a maior parte do tempo em Parati, e o filho dela David Helman morava na França com o pai, portanto a casa estava quase que 100% só para mim, com uma empregada maravilhosa!
Naquela época não havia portão na vila, aliás não havia nem um milésimo dos problemas de segurança que enfrentamos hoje em São Paulo.
Sou eternamente agradecido à Simone por este período.

Pouco a pouco vou registrando todos os endereços onde já morei:

R. Henrique Martins – onde nasci
R. dos Franceses 324
R. Martiniano de Carvalho 1049
R. Hans Nobiling – Ed. Hugo Eduardo
R. Hans Nobiling – Ed. Jaguar
R. Tucumã
R. Sampaio Vidal
R. Pinheiros 1076 Ap. 31
R. Bela Cintra 2234 Casa 3
665 West 160 Street NYC
23 Clinton St. Ap. 4A 10002 NYC
11 West 18 St. Ap. 5W 10011 NYC
Al. Tietê
R. Ribeirão Claro 37
R. Tabapuã 1592
R. Bela Cintra 2234 Casa 4
R. Ribeirão Claro 37 (após reforma)
R. Casa do Ator 764 Ap.91
R. Nova Cidade – meu estúdio.
Av. Lavandisca – onde moro.

é isso, por fernando stickel [ 21:40 ]