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vovô arthur

vovoarthur.jpg
Meu avô Arthur Stickel.
Lembro-me tão bem dele, em São Paulo sempre de terno e gravata, com um alfinete de pérola na gravata.
Quando ele vinha nos visitar na nossa casa na R. dos Franceses tomava sempre um uísque com gelo em copo baixo, daqueles bem pesados de cristal. Na hora de despedir era a barba picando no meu rosto de criança e o suave aroma do uísque. Lembranças indeléveis.

é isso, por fernando stickel [ 12:34 ]

montgolfiera

balao.jpg
Na Toscana voamos no mais primitivo objeto voador, e talvez o mais seguro.
Passeamos sobre San Gimignano na “Montgolfiera” que é como os italianos chamam o balão de ar quente, uma das experiências mais lindas que jamais tive.
Juntamente com o nosso, voaram mais dois balões, na mesma hora e no mesmo local, em alguns instantes ficamos a poucos metros de distância um do outro!
Na descida, a tradição do Champagne permanece, e o café da manhã toma-se ali mesmo, no meio do campo em cima da cestinha do balão.

é isso, por fernando stickel [ 13:05 ]

you’re unique

Knowledge

1. Always remember that you’re unique. Just like everyone else.

2. Never test the depth of the water with both feet.

3. Experience is something you don’t get until just after you need it.

4. Before you criticize someone, you should walk a mile in their shoes. That way, when you criticize them, you’re a mile away and you have their shoes.

5. If at first you don’t succeed, skydiving is not for you.

6. Give a man a fish and he will eat for a day. Teach him how to fish, and he will sit in a boat and drink beer all day.

7. If you lend someone $20 and never see that person again, it was probably worth it.

8. If you tell the truth, you don’t have to remember anything.

9. Everyone seems normal until you get to know them.

10. The quickest way to double your money is to fold it in half and put it back in your pocket.

11. There are two theories to arguing with women. Neither one works.

12. Generally speaking, you aren’t learning much when your lips are moving.

é isso, por fernando stickel [ 23:54 ]

dia importante


Ontem, 28 Setembro 2006, foi um dia importante para mim, concluí com sucesso um ciclo de 15 anos de trabalho, a uma semana do meu aniversário, e faltando mês e meio para o meu casamento.
Nada mal.
Ao cair da tarde, me presenteei com um Dry Martini, com 4 azeitonas verdes.

é isso, por fernando stickel [ 9:32 ]

fits on a camel


Two old ladies are outside their nursing home, having a drink and a smoke, when it starts to rain.
One of the old ladies pulls out a condom, cuts off the end, puts it over her cigarette, and continues smoking.
Maude: What in the hell is that?
Mabel: A condom. This way my cigarette doesn’t get wet.
Maude: Where did you get it?
Mabel: You can get them at any drugstore.
The next day, Maude hobbles herself into the local drugstore and announces to the pharmacist that she wants a box of condoms.
The pharmacist, obviously embarrassed, looks at her kind of strangely (she is after all, over 80 years of age), but very delicately asks what brand of condom she prefers.
“Doesn’t matter Sonny, as long as it fits on a Camel.”

The pharmacist fainted.

é isso, por fernando stickel [ 16:42 ]

adeus, caju amigo

Adeus, Caju Amigo

Mais um clássico da boemia nos deixa. Fecha as portas nesta terça-feira o simples e aconchegante Pandoro, que brilhou por 50 anos na noite de São Paulo. O Pandoro – cujo nome vem da denominação moçambicana para “feiticeiro” – é desses lugares que não deveria acabar nunca. Não apenas pela antiga clientela, fidelíssima e apaixonada, mas também pelo famoso caju amigo, o drinque exclusivo do bar, há décadas uma instituição paulistana.
Inventado por um barman da casa em 1955, o caju amigo é feito de vodca, caju em calda, suco de caju, açúcar e gelo, todos batidos em copo longo. Uma delícia, marca registrada do lugar. Mesmo nestes últimos anos já marcados pela franca decadência.
Com o fim do Pandoro, vão-se também a carta com mais de 100 marcas diferentes de uísque, os doces e chocolates da confeitaria anexa, os almoços animados da turma da publicidade que ainda gostava de marcar ponto por lá.
Enfim… uma pena. E a rica cidade de São Paulo fica um pouquinho mais pobre.
A receita ORIGINAL do CAJU AMIGO é:

1 dose de GIN,
1 dose de SUCO DE CAJU,
1 CAJU bem maduro ESPREMIDO e coado,
1 colher de sopa de AÇÚCAR,
1 copo de SODA LIMONADA Antárctica,
2 colheres de sopa de GELO MOÍDO

Preparo:
1- Todos os ingredientes menos a SODA e o GELO devem ser “chacoalhados” numa coqueteleira.
2- Acrescentar a SODA LIMONADA e o GELO, mexer levemente com uma colher longa e servir.

A nota, que copiei na íntegra, é do meu amigo Aly.
É necessária também outra nota de profundo luto de outro amigo, Alberto. Recentemente lá curtimos deliciso repiau.

é isso, por fernando stickel [ 9:34 ]

viver ou morrer

Falávamos da idéia de viver ou morrer. Meu marido me disse:

– Nunca me deixe viver em estado vegetativo, dependendo de uma máquina ou de líquidos de uma garrafa. Se você me vir neste estado, desligue os artefatos que me mantém vivo.

Num ato de misericórdia, desliguei a televisão e levei a cerveja.

é isso, por fernando stickel [ 12:07 ]

guarujá

guar.jpg
O domingo começou cedo, mas deu uma preguiça…
Encontrei com a Sandra, e a dúvida, vamos andar aonde, cidade atrapalhada com a maratona, aí ela deu a idéia: Vamos pro Guarujá!
Belíssima idéia, 45 minutos de estrada vazia e encontramos um domingo maravilhoso na beira do mar, estacionamos o carro na Praia do Tombo, matei as saudades da Ilha da Moela onde pescava com meu avô Arthur Stickel, andamos até a “Casa da Dentadura” e o Edifício Sobre-as-Ondas, de onde se avista toda a praia de Pitangueiras.
Depois almoçamos um peixinho no tradicionalíssimo Chopp Halle, de frente pra praia, demos uma passeada rápida no centrinho, mais 45 minutos de estrada vazia e antes das 16:00 estávamos de volta a São Paulo.

é isso, por fernando stickel [ 16:18 ]

adega timão


Entre uma demão da pintura e outra nos dedicamos, Cassio e eu ao estressante esporte essencialmente carioca do alterochoppismo, na Adega Timão, plantada no centro do Rio na Rua Visconde de Itaboraí 10 – Centro, desde 1951.

é isso, por fernando stickel [ 9:38 ]

chopp em nyc


Lá fora, New York a -5ºC, aqui dentro um belíssimo chopp!

é isso, por fernando stickel [ 11:31 ]

entendendo a ressaca

Na véspera do carnaval, Stickel – Ciência colabora entendendo a ressaca:

1 – O que acontece com o corpo?

R: Conhece a história do “bateu, levou”? Ressaca é isso. Uma resposta do organismo a uma agressão que sofreu. Funciona assim: o corpo gasta glicose para metabolizar o álcool. Glicose é açúcar, açúcar é energia.
Resultado: Você fica fraco e sonolento. O excesso de álcool também inflama o aparelho digestivo, faz a cabeça doer, provoca náuseas, vômitos e aumenta a sensibilidade à luz.

2 – Por que a dor de cabeça é insuportável?

R: O álcool desidrata o corpo, do dedão do pé ao cérebro. Da seguinte maneira: o etanol inibe a produção do hormônio antidiurético, e sem ele você faz muito mais xixi. Engoliu, pronto: é hora de ir ao banheiro. Portanto, a cabeça dói porque os neurônios sentem sede, literalmente.

3 – Isso mata ou só é chato pra burro?

R: A menos que você queira se jogar do 76º andar, ressaca não mata. Todos os sintomas são passageiros, não duram muito. Mas sendo freqüentes, podem acabar em gastrite, pancreatite, cirrose… Aí, sim, vai durar muito.

4 – Por que a ressaca só aparece no dia seguinte?

R: Porque é durante o sono que o corpo do bebum trabalha para absorver todo aquele álcool que ele botou para dentro. De manhã, com o serviço feito, é hora de disparar os sintomas desagradáveis. Daí, é importante para, pelo menos, diminuir os efeitos da ressaca, que o bebum antes de deitar procure ingerir muita água. O problema é se você, chapado até o talo, vai lembrar-se disso.

5 – Qual a diferença entre ressaca e coma alcoólico?

R: A quantidade de etanol que o camarada bebeu. Até determinado ponto, ele vai sentir dor de cabeça, vomitar, se arrepender e depois fica tudo bem. Além desse ponto, a taxa de açúcar no sangue cai drásticamente; o coração pode parar de bater devido à inibição que o álcool produz nos centros nervosos do cérebro responsáveis pelos batimentos; o camarada perde a consciência. Resumindo, é encrenca da grossa.

6 – Beber de barriga vazia é pior?

R: Muito pior. Ter comida na pança significa que o etanol não estará sózinho na corrida da digestão. O organismo vai dividir as energias entre as duas tarefas, e isso tornará mais lenta a entrada do álcool na corrente sangüínea.

7 – Mas comer o que? Chuchu, rabada, macarrão?

R: De preferência, alimentos ricos em sal e gordura. Castanha, amendoim, queijo e, para extrapolar, salaminho. “O sal e a gordura estimulam a secreção de substâncias estomacais que protegem o estômago do álcool”

8 – Tomar uma colher de azeite antes de enfiar o pé na jaca ajuda?

R: Azeite também é gordura, portanto ajuda. Então pegue a sua colher de azeite, despeje-a num prato, adicione sal e mergulhe pedaços de pão na mistura. Isso mesmo, igualzinho ao que você faz com o couvert do restaurante.

9 – A propaganda diz para tomar um Engov antes e outro depois. Não pode ser dois depois?

R: Até pode. Um ou dois antes é que não adianta nada. Ainda não inventaram remédio que previne contra a ressaca.
Tudo o que existe apenas dribla os sintomas. O Engov tem hidróxido de alumínio, que alivia os males digestivos; tem AAS, que é um analgésico; e tem cafeína, que contrai os vasos sangüíneos dilatados pelo álcool e, assim, diminui o mal-estar.

10 – Me disseram que a ressaca de vinho é a pior de todas. Confere?

R: Não. As bebidas com teor alcoólico mais alto, os destilados (uísque, vodca, pinga) – é que provocam maior estrago. Elas são absorvidas mais rápidamente pelo corpo. Por dedução lógica, os fermentados (vinho, cerveja) fazem menos mal, certo?
Cuidado: tudo gira em torno da quantidade.

11 – Então, o que eu faço para acordar legal amanhã?

R: O truque é simples e eficiente: intercale um copo d’água entre dois de birita. A água é o verdadeiro santo remédio anti-ressaca. Ela reidrata, dilui o álcool e facilita o trabalho dos rins e do fígado. Sem dizer que também empanturra. Numa pança cheia d’água cabe menos pinga. Trocar a água por suco ou refrigerante também funciona. Essas bebidas são ricas em carboidratos, que viram energia e ajudam a metabolizar o álcool.

12 – O camarada que fuma enquanto enche o caneco vai ter uma ressaca mais branda?

R: Pelo contrário, álcool e fumo formam uma dobradinha mais perigosa que o Caniggia e Maradona na Copa de 90. Quanto mais nicotina, menos oxigênio no sangue e mais rápido se dá o processo de intoxicação.

13 – Danou-se. Acordei de ressaca. Por que o gosto de cabo de guarda-chuva na boca?

R: Por causa da desidratação. A boca fica seca e o paladar capta o sabor ácido das substâncias que o estômago despeja para processar o álcool.

14 – O que é melhor comer nessa hora?

R: Alimentos de fácil digestão para não estressar ainda mais o organismo, já detonado pelo esforço de processar o álcool.
Os campeões: frutas, para rehidratar e repor as vitaminas, e pão, batata e massas, para obter glicose rápidamente e fornecer energia ao corpo.

15 – Correr para a academia e malhar feito um louco ajuda?

R: Falou Superman … o pobre-diabo do manguaceiro não tem forças nem pra ir ao banheiro, quem dera para correr na esteira. E, para fazer exercício, o corpo precisa de glicose – a mesma que está sendo usada na recuperação pós-pé na jaca. Vai querer dividir?

16 – Já sei, vou continuar bebendo…?

R: Esse é o truque do alcoólatra. Ele “rebate” a ressaca com outro porre. Funcionar funciona, se essa é a sua saída, procure os Alcoólicos Anônimos.

17 – O que eu faço pro meu quarto parar de rodar?

R: Repouso. Mantenha a luz apagada, cortinas fechadas e fique deitado. A ressaca aumenta a sensibilidade à luz. Aproveite o momento introspectivo para fazer a mais clássica das promessas: “Nunca mais vou botar uma gota de álcool na boca”. Toda ressaca tem que terminar com uma baboseira dessas…

é isso, por fernando stickel [ 9:12 ]

o peso


Ah! A eterna busca da saúde, sempre no início do ano.

PERMANECER nos 85/87 kg, esta é a questão. Já estive brevemente lá em 2000, agora quero resolver definitivamente esta eterna pendenga.
É simples: Comer pouco 5 a 6 vezes por dia, zero de álcool e zero de açúcar. Esqueça que palavras como “CHOPP” e “SORVETE” e “CHOCOLATE” existem, por pelo menos uns 2 a 3 meses, e seja feliz se conseguir…

é isso, por fernando stickel [ 13:46 ]

banho de banheira


Foto: Arthur Stickel

Ao término de um fim de semana de intensos esforços concentrados na obra, só mesmo um banho de banheira de arrancar a pele de tão quente, com uma montanha de sais de banho e um uísque triplo, que eu não sou de ferro…

Banhos de banheira assim me lembram a exaustão que eu sentia na época em que era sócio do Auto Posto Interlaken, um posto de gasolina…

é isso, por fernando stickel [ 19:44 ]

boozing


The 86 rules of boozing, by Frank Kelly Rich
As 86 regras para beber. Se você bebe, já bebeu ou vai beber, dê uma olhada…, por exemplo:

14. If you offer to buy a woman a drink and she refuses, she does not like you.
15. If you offer to buy a woman a drink and she accepts, she still might not like you.
16. If she buys you a drink, she likes you.
86. You will forget every one of these rules by your fifth drink.

é isso, por fernando stickel [ 10:02 ]

sonho em new york

Sexta-feira à noite, jantar no Cantinetta na praia de Camburi. Depois de meses práticamente sem beber resolvo pedir uma garrafa de um campeão sul-americano: Montes Alpha, Cabernet Sauvignon.
Jantamos maravilhosamente, Sandra tomou no máximo 1 copo, e eu, o restante.
Cheguei em casa bêbado e feliz, fiz para Sandra uma leitura dramática de um trecho de “A mulher que amou demais” por Myrna (Nelson Rodrigues) e caí na cama vestido, de barriga pra cima. Adormeci imediatamente, na madrugada acordei, escovei os dentes e voltei pra cama. Sonhei:

Sonhei que estava em New York com meu pai, Erico Stickel, e minha calça jeans rasgou na bunda. Coloquei um calção e fiquei me sentindo meio ridículo. Entramos num bar e o dono, depois de me servir um gigantesco dry-martini, e querendo me ajudar a resolver o problema da calça me disse: “Take a look back there”
Descobri um mini-mercado que vendia fraldas descartáveis, essas coisas, mas nada de jeans. Continuei fuçando e descobri um misto de serzideira com floricultura, onde mal se podia andar, de tantas plantas e vasos. O filho da serzideira andava por cima das plantas.
Perguntei em inglês quanto custava serzir a calça e ela me respondeu, fazendo um gesto com a mão de unhas destruídas:
Cem, duzentosch… era carioca… Acordei.

é isso, por fernando stickel [ 10:21 ]

bracarense


Descubro através do Jean Boechat que o Bracarense, tem site!!! Que maravilha, não bastasse servir um dos melhores chopp do universo, agora tb na net (não sei bem pra que que serve, mas é engraçado…)

é isso, por fernando stickel [ 16:35 ]

r. ribeirão claro


Construí este banheiro na minha casa da R. Ribeirão Claro um pouco antes do meu filho Arthur nascer. Ele vai completar 10 anos no próximo dia 17 Janeiro.
Tomei muitos banhos de banheira com ele, ali relaxei acompanhado de um uísque triplo nos piores dias da fase em que fui sócio do Auto Posto Interlaken, um posto de gasolina, e agora olho para tudo isso com a certeza de que nada é para sempre, tudo muda, tudo se transforma, pessoas, coisas, casas, o planeta.

é isso, por fernando stickel [ 15:38 ]

mãe só tem uma

A Professora mandou os alunos escreverem uma redação que terminasse com: “Mãe… só tem uma”.
No dia seguinte, ela chama o Giovani e o garoto assim começa:
“Eu estava doente, espirrando, tossindo, com febre, não conseguia comer nada, não podia brincar, nem vir à escola. Aí, de noite, a mamãe esfregou Vick Vaporub no meu peito, me deu um leitinho quente com um comprimido, me cobriu, eu dormi e, no dia seguinte acordei bonzinho e feliz. Mãe…só tem uma.”
A classe toda aplaudiu, a professora elogiou, deu dez para Giovani. Chamou o Carlos, que já foi logo lendo a dele:
” Eu tinha prova de Conhecimentos Gerais no dia seguinte, não sabia nada, não conseguia decorar nada, comecei a chorar, achando que ia tirar zero. Aí a mamãe sentou do meu lado, pegou o livro, me explicou tudo direitinho, tomou a minha lição e eu fui dormir sossegado. Quando acordei senti que sabia tudo, vim à escola. Fiz a prova e tirei 10. Mãe… só tem uma”.
A classe, emocionada, também aplaudiu Carlos. A professora deu dez para ele também. Desta vez chamou o Wandergleidson Júnior:
“Cheguei no barraco, minha mãe que estava na cama com um cara que não conheço, diferente do cara da semana passada, gritou para mim:
– Wandergleidson Júnior, seu neguinho filho da puta, vai lá na geladeira e traz duas cervejas.
Aí eu abri a geladeira e gritei pra ela:
– Mãe… Só tem uma!”

é isso, por fernando stickel [ 9:28 ]