aqui no aqui tem coisa encontram-se
coisas, coisas, coisas...
...desde janeiro de 2003

Arquivo: agosto de 2010

fundação stickel homenageada


Na noite de ontem a Fundação Stickel foi duplamente homenageada.

As comemorações do aniversário do bairro de Freguesia do Ó, um dos mais antigos de São Paulo incluem tradicionalmente a homenagem a personalidades que se destacaram no bairro, na cultura, saúde, comércio, etc…

Neste aniversário de 430 anos, comemorada na Casa de Cultura da Freguesia do Ó “Salvador Ligabue”, a comunidade houve por bem indicar à comissão da Câmara Municipal de São Paulo, por propositura do vereador Claudinho de Souza, 15 nomes, entre eles o da Fundação Stickel, para receber o Voto de Congratulações, representada por mim, seu Presidente. Veja aqui a lista completa dos homenageados.

Simultâneamente a Subprefeitura Freguesia/Brasilândia, através de seu coordenador Rubens de Morais também homenageou personalidades que prestaram serviços à comunidade, e mais uma vez a Fundação Stickel foi homenageada.

A figura de proa nas duas ocasiões fui eu, mas o mérito do trabalho que conduziu ao reconhecimento é, evidentemente, de toda a equipe da Fundação Stickel, seus colaboradores, voluntários e fornecedores.
Eu fiquei muito contente com a homenagem, principalmente porque demonstra claramente que estamos no caminho certo, fazendo trabalho sério, significativo, consistente e inovador.
Obrigado e parabéns a todos!!!!

é isso, por fernando stickel [ 9:34 ]

casamento da guga


Minha sobrinha Joana (Guga) mora agora oficialmente com o Nicholas, no sábado uma feijoada muito simpática comemorou o compromisso.
Os jovens parecem não gostar muito da palavra “casamento”, então agora é assim…


Lembrei-me desta pinturinha que dei a ela de presente de dois aninhos, em homenagem à sua paixão Nina, um cágado que habitou sua casa por muitos anos.
Pois é, os filhos mais velhos e agora a sobrinha casados, um neto, um filho quase adulto…

é isso, por fernando stickel [ 13:54 ]

samuel


Começar a semana com algo delicioso, bom, correto, bonito e gostoso.
Meu neto Samuel!

é isso, por fernando stickel [ 8:34 ]

mercedes-benz 280sl


.
Mercedes-Benz 280SL 1970 “Pagodinha” renasce!!!!
Peças novas, montagem precisa, cuidado com os detalhes, e o imenso prazer de acompanhar a volta da máquina à vida!

é isso, por fernando stickel [ 11:39 ]

shopping iguatemi


Ontem, final da tarde, a vista do Shopping Iguatemi e dos prédios da Faria Lima.
Como não há nenhum incêndio por perto, este clima horroroso pode ser creditado a todos nós seres humanos poluidores.
Uma das coisas chocantes da visão aérea do Shopping é a enorme área dedicada às garagens (marcadas mais claro). Desta maneira realmente a poluição não tem como ser controlada.

Comparativamente, a mega loja Bloomingdale’s em New York na 59th Street & Lexington Avenue ocupa um quarteirão inteiro, não tem uma única vaga de garagem para seus clientes, porém tem uma estação de Metro.


Só de olhar dá para perceber que São Paulo tem uma rede de Metro ridículamente pequena. Para que São Paulo não pare, teríamos que multiplicar isto por dez, em menos de dez anos…

é isso, por fernando stickel [ 10:08 ]

fundação stickel homenageada


Em Agosto de 2007 a Fundação Stickel inaugurou seu primeiro projeto social próprio “Mulheres de Talento” na R. Candida Franco de Barros, Freguesia do Ó.
Três anos depois, atuando na Freguesia e na Brasilândia, estamos preparando nossa mudança para a Paróquia São José Operário no Jardim Damasceno, Vila Brasilândia, no extremo norte da cidade de São Paulo.
Nossa atuação no território passou a ser orquestrada pela ótica da sustentabilidade, investindo em programas de geração de renda, educação, cultura, segurança alimentar, ecologia, etc… além do empoderamento da comunidade para resolução de seus problemas.

Na próxima segunda-feira, 30/8 a Fundação Stickel será homenageada na comemoração do aniversário dos 430 anos da Freguesia do Ó, iniciativa do vereador Claudinho de Souza.
Eu não sou muito bom no traquejo com este tipo de evento político, no entanto tenho consciência que de fato a Fundação Stickel fez a diferença nestas comunidades extremamente carentes.
É um trabalho de formiguinha, é uma gota no oceano, mas ainda assim foi reconhecido como positivo e propagador do ideal de melhorar as condições de vida de uma parcela enorme da população, com um dos piores IDH da cidade de São Paulo.

é isso, por fernando stickel [ 9:28 ]

guarujá


Minha mãe apareceu com algumas fotos antigas, esta é da Praia do Guarujá, olhando para a ponta dos Astúrias. Registrei com o celular mesmo.
Meu pai na ponta esquerda, meu avô Arthur na ponta direita.
Eu estou muito à vontade na frente do meu pai, com criança no colo minha mãe e minha tia Mausi, minha avó Erna ao lado do meu avô.
Nesta época, cerca de 1952, a praia era praticamente deserta…nossa casa dava diretamente na areia da praia, não havia a avenida, simplesmente um paraiso…
Meu avô estava com a idade que tenho hoje, cerca de 61 anos, e meu pai com 32. Meu corpinho está hoje melhor que o do meu avô, e um pouco pior que o do meu pai…

é isso, por fernando stickel [ 17:24 ]

+ 1 do joãozinho

Joãozinho estava na porta do cinema querendo entrar para ver um filme “impróprio para menores”, mas o guarda não deixava de jeito nenhum…
Ele pediu:
– Deixa eu entrar, seu guarda?!
O guarda:
– Nem pensar! Já tá tarde e você é muito novo para assistir esse filme!
Joãozinho anda para lá e para cá insistindo para entrar mas o guarda não deixa, até que ele dá um cuspe para cima e deixa cair na sua cabeça.
O guarda estranha sua atitude e pergunta:
– Porque você está fazendo isso, menino!?
– Deixa eu entrar, que eu te conto!
– Nem pense nisso!
– Tá bom! Você é quem sabe!
E continuou a cuspir para cima e deixar cair na cabeça…
O guarda insistiu:
– Por quê você faz isso, menino!?
– Deixa eu entrar que eu te conto!
– Pare com isso garoto! Você não vai entrar!
Joãozinho continuou cuspindo e deixando cair na cabeça até que o guarda não aguentou mais e disse:
– Tá bom pode entrar, mas me diga logo porque está fazendo isso!?
– Primeiro eu vou assistir o filme e depois eu conto!
Ao sair do cinema, o guarda chama Joãozinho:
– Ei ! Volte aqui! Agora já assistiu o filme, então me conte o seu segredo!
– É que ontem à noite eu ouvi minha irmã dizer para o namorado dela: “Cospe na cabeça que entra”. E não é que dá certo!!

é isso, por fernando stickel [ 14:34 ]

seu paulo


Hiroshi Okumura

Conhecido como “Seu Paulo” o jardineiro japonês que trabalhou décadas para os meus pais na casa da R. dos Franceses era uma figura.
Tinha hábitos exóticos, como colocar jornal dentro do sapato, cozinhar no quarto e curtir fotografia.
Lia revistas em japonês, e guardava pilhas delas em seu quarto em cima da garagem.
Não se alterava jamais, porém de tempos em tempos procurava minha mãe, tirava os óculos, punha as mãos na cintura e reclamava:
– Dona Marta! Axim no e poxivel! Dona Frola non sabe o que quer!!

Isso porque a Fräulein ou “Dona Frola” era desorganizada e pedia para o “Seu Paulo” ir ao Monte Azul, mercearia do bairro umas quinze vezes por dia…

é isso, por fernando stickel [ 10:17 ]

paz de espírito


Once Buddha was travelling with a few of his followers, while they were passing a lake, Buddha told one of his disciples:
“I am thirsty. Do get me some water from the lake.”
The disciple walked up to the lake. At that moment, a bullock cart started crossing through the lake. As a result, the water became very muddy and turbid. The disciple thought, “How can I give this muddy water to Buddha to drink?”
So he came back and told Buddha, “The water in there is very muddy. I don’t think it is fit to drink.”
After about half an hour, again Buddha asked the same disciple to go back to the lake.
The disciple went back, and found that the water was still muddy. He returned and informed Buddha about the same.
After sometime, again Buddha asked the same disciple to go back.This time, the disciple found the mud had settled down, and the water was clean and clear. So he collected some water in a pot and brought it to Buddha.
Buddha looked at the water, and then he looked up at the disciple and said:
“See what you did to make the water clean. You let it be, and the mud settled down on its own; and you have clear water. Your mind is like that too ! When it is disturbed, just let it be. Give it a little time. It will settle down on its own. You don’t have to put in any effort to calm it down. It will happen. It is effortless. Having ‘Peace of Mind’ is not a strenuous job; it is an effortless process!”

é isso, por fernando stickel [ 11:20 ]

fabiana murer


Este é o troféu que encomendei à escultora Maria Clara Fernandes para o Circuito de Salto com Vara, em Setembro 1999, prova oficializada pela Federação Paulista de Atletismo, aqui em São Paulo no Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães.
Foi um tijolinho que coloquei na carreira de Fabiana Murer, que acaba de conquistar o título da Diamond League de salto com vara.

é isso, por fernando stickel [ 9:01 ]

a loira e o crocodilo

Apresenta-se no palco um homem com um crocodilo, agradece os aplausos, pega um cassetete e dá uma leve pancada na cabeça da fera.
O animal abre a enorme boca, o homem abre a calça, ajoelha-se e coloca o pênis na boca do crocodilo.
Rufam os tambores e o público faz silêncio total.
O homem então dá segunda cacetada na cabeça do crocodilo.
Este começa a fechar a boca lentamente.
– Uaaahhh!!! – Ouve-se a platéia.
O crocodilo, quando está quase a fechar a boca totalmente, para!!!
Na platéia o silêncio é geral. Apenas se ouve o rufar dos tambores.
O homem dá uma terceira paulada na cabeça do crocodilo e este abre totalmente a boca.
O público explode em aplausos e a orquestra começa a tocar.
O homem põe-se de pé, fecha a calça, e num tom desafiador pergunta aos espectadores:
– Alguém é capaz de fazer isto?
Aí, responde uma loira da platéia:
– Eu faço!!! Só não gosto que me batam na cabeça…

é isso, por fernando stickel [ 18:35 ]

atenção!!!!!!

Numa faculdade de medicina o professor diz:
– Os médicos têm que aprender duas coisas importantes:
1ª-Ter muita atenção…
2ª-Não ter nem um pouco de nojo.
– Por isso, vamos fazer um teste.
Trouxeram um cadáver e o professor enfiou o dedo no cú do morto; lambeu e mandou todos fazerem o mesmo.
Todos se entreolharam, assustados e com cara de nojo, mas fizeram o mesmo.
Depois que todos lamberam o dedo, o professor disse:
– Ótimo! Nojo vocês não têm. Agora só falta a atenção, pois eu enfiei um dedo e lambi o outro!

é isso, por fernando stickel [ 18:26 ]

samuel

Alegria das imagens via Skype!

é isso, por fernando stickel [ 9:58 ]

san giorgio


Talvez algum dos meus leitores goste de cavalos tanto quanto minha mulher Sandra Pierzchalski, que acaba de finalizar o site do seu xodó San Giorgio.

é isso, por fernando stickel [ 16:30 ]

vale do baú


Vista da Pedra do Baú, que se localiza técnicamente no minicípio de São Bento do Sapucaí, mas é comumente localizada em Campos do jordão.
Na frente, a AnaChata, à direita o Vale do Baú.

é isso, por fernando stickel [ 12:17 ]

na brasa


Na Vila Brasilândia.

é isso, por fernando stickel [ 15:17 ]

uma história de amor


Seu Paulo e Dona Frola (Fräulein) eram duas figuras ímpares. Ambos solteiros, sem família, um nascido no Japão, outra na Alemanha.
Seus nomes eram Hiroshi Okumura e Lina Johanna Dietze, trabalharam como jardineiro e governanta na casa dos meus pais na R. dos Franceses durante décadas.
Ambos dividiam a guarda do Lumpi, basset que meus pais não gostavam de ver pela casa, e que portanto vivia ou no jardim ou na cozinha.

Dona Frola, já aposentada, morava em uma bela casa na R. Brunilda, e vivia das rendas de outras duas casa que comprou ao longo da vida com a ajuda dos meus pais.

Certo dia, por volta de 1987, cerca de 10:00h eu recebo um telefonema mais ou menos assim:
-Sr. Fernando, eu sou a vizinha da Dona Frola, e estamos preocupados pois ela não abriu a janela hoje.
-Vizinha de muro?
-É, nós conhecemos bem os hábitos dela, acho que aconteceu alguma coisa com ela…
-Estou indo para aí.

Cheguei lá, tudo trancado, batemos na porta, chamamos, gritamos e nada. Liguei para os bombeiros que chegaram e entraram pelo telhado, logo depois abriu-se a porta e me chamaram.
Ela estava deitada na cama, semi-inconsciente, diagnóstico dos bombeiros desidratação grave, levaram-na para o pronto-socorro.
Dei uma olhada na casa, tudo em ordem, era muito limpo e organizado, porém uma coisa me chamou a atenção, na geladeira havia inúmeros potes de margarina, e mais nada.

Daí para a frente um longo processo se seguiu para convencê-la de que não poderia mais morar sozinha, se bem me lembro havia um diagnóstico de Parkinson e/ou Alzheimer. Meu pai negociou com a Sociedade Beneficente Alemã recebê-la, o que aconteceu em 1988, e como ela não tinha herdeiros, acabou por doar seus imóveis à Sociedade, que em contrapartida acolheu-a até seu falecimento.

Agora é que vem a parte interessante da história. Na época em que Dona Frola foi internada, o Seu Paulo, também aposentado, morava em um apartamento na R. Jacarei, a poucos passos da Assembléia Municipal.
Quando ele soube da internação, passou a visitar Dona Frola regularmente, e finalmente acabou por se tornar seu guardião, cuidando dela e vivendo com ela no Asilo, até sua morte.
Alguns anos depois ele também faleceu no Asilo, lembro-me de sua fisionomia na capela, já no caixão. Parecia um Buda. Iluminado e tranquilo.

O escritor Rubem Alves conta esta história de amor bem melhor do que eu, aqui.

é isso, por fernando stickel [ 9:54 ]