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...desde janeiro de 2003

3º setor

faces inicia 15 julho


Na próxima quinta-feira realizaremos a mesa “Jornada da Transformação” inaugurando o Festival de Arte e Cultura Erico Stickel – FACES, que discutirá o papel transformador da arte, ao vivo no canal do YouTube da Fundação Stickel, a partir das 19h.

A mesa conta com a participação de:

– Fernando Stickel, diretor-presidente da Fundação Stickel, arquiteto, artista plástico e fotógrafo;
– Lucas Cruz, fotógrafo e educador responsável por alguns dos cursos de fotografia da Fundação Stickel, entre eles o “Olhares sobre a Cachoeirinha”;
– Marcos Kisil, professor titular da USP e fundador, membro do conselho e analista sênior do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social – IDIS.

A mediação será de Agnaldo Farias, professor-doutor da FAU-USP, crítico de arte e curador deste festival.

Entre os intuitos da mesa “Jornada da Transformação” está debater o potencial das artes na integração entre pessoas e comunidades, trazer o relato de experiências na área e contar a jornada e transformações da Fundação Stickel, desde a gênese dedicada a programas de assistência social até a reorientação aos campos da arte, da educação e da cultura.

Todas as mesas terão interpretação simultânea em Libras.

Inscreva-se no canal youtube.com/FundacaoStickel e defina o lembrete para a transmissão.

#ARTETRANSFORMA

é isso, por fernando stickel [ 17:34 ]

faces no estadão


Agnaldo Farias (sentado), Livio Tragtenberg (de azul) e Fernando Stickel (de vermelho) Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

Fundação Stickel realiza festival digital
Entre os convidados para a primeira edição do ‘Faces’ estão Vik Muniz, Livio Tragtenberg e o fotógrafo Vincent Rosenblatt

Por Antonio Gonçalves Filho, O Estado de S. Paulo 09 de julho de 2021

A Fundação Stickel adota o lema “a arte transforma” desde 2012. Fernando Stickel, filho do industrial, filantropo e colecionador Erico Stickel (1920-2004), que criou a instituição, resolveu, então, convidar um curador para dar prosseguimento ao trabalho social desenvolvido pelo pai, recorrendo a artistas dispostos a dividir seus conhecimentos com a população carente da cidade. Muitas exposições e cursos depois, a Fundação promove, a partir do dia 11 de agosto, a primeira edição de seu Faces – Festival de Arte e Cultura Erico Stickel, totalmente digital. Com curadoria do professor e crítico Agnaldo Farias, o festival terá mesas dedicadas à discussão de artes visuais, música, cinema, literatura, urbanismo e tecnologia. Entre os convidados estão o músico e compositor Livio Tragtenberg, o fotógrafo francês Vincent Rosenblatt, o artista visual Vik Muniz, o pintor Rodrigo Andrade e o poeta espanhol Adolfo Montejo Navas.
Segundo Agnaldo Farias, o Faces marca a nova fase da Fundação Stickel e o centenário de seu idealizador Erico Stickel, que criou com a esposa, Martha Diederichsen Stickel, em 1954, uma fundação beneficente para amparar as famílias carentes em Campos do Jordão, prestando assistência médica e social aos doentes de tuberculose. Bibliófilo e colecionador de arte, Erico foi um dos donos da icônica tela Abaporu (1928), da modernista Tarsila do Amaral, antes que seu último proprietário brasileiro, o empresário Raul Forbes, vendesse em leilão (1995) a tela hoje pertencente ao Malba, de Buenos Aires.

Muitas obras de arte igualmente valiosas e livros raros passaram pelas mãos de Erico Stickel. Quando morreu, conta seu filho Fernando, obras dos pintores viajantes que retrataram o Brasil em séculos passados foram encontradas em sua mapoteca e vendidas ao Instituto Moreira Salles. Sua biblioteca foi doada ao Instituto de Estudos Brasileiros da USP, em 2002.
Seguindo o caminho do pai, Fernando Stickel também começou a colecionar arte – com foco nos artistas dos anos 1970, em especial os fundadores da Escola Brasil (Baravelli, Fajardo, José Resende). Foi assim que a Fundação Stickel, também com a ajuda da esposa de Fernando, Sandra Pierzchalski, fortaleceu os laços com os artistas participantes de projetos com a população menos favorecida de bairros periféricos, como Vila Brasilândia. Em sua sede foram expostos trabalhos de pintores como Cássio Michalany e fotógrafos como Juan Esteves, entre muitos outros que participaram dos projetos comunitários da fundação.

Entre os participantes do Faces, o francês Vincent Rosenblatt tem uma série bastante divulgada sobre o trabalho com as comunidades cariocas. Um em especial, Rio Baile Funk (2005/2006), foi feito logo que chegou ao Rio e descobriu os morros e as favelas cariocas. Atraído pelo som e as danças sensuais dos afrodescendentes, ele passou a frequentar os bailes funk e a registrar a folia noturna nas comunidades. Rosenblatt participa da mesa Tecnologia e Descompressão (dia 18 de agosto) ao lado da artista visual paulistana Vivian Caccuri, que participou de bienais e cujo trabalho tem como foco alterar a percepção do espectador com instalações sonoras. Ao lado deles, também estarão o pesquisador e produtor pernambucano GG Albuquerque, que estuda a música produzida na periferia, e Daniel Gurgel, artista visual que trabalha com jovens das comunidades.

Sobre a proposta de valorizar a arte e o trabalho de populações fora do circuito, o curador Agnaldo Farias diz que, já no primeiro dia do festival (11/8), o espectador poderá assistir a um premiado filme do fotógrafo e artista Vik Muniz, Lixo Extraordinário, documentário anglo-brasileiro de 2010 sobre a obra conjunta desenvolvida por Muniz com os catadores de material reciclável no aterro do Jardim Gramacho, periferia de Duque de Caixas, na Baixada Fluminense. No dia seguinte (12/8), o próprio curador participa de um debate com o pintor Rodrigo Andrade (que deu aulas de pintura e formou um grupo na periferia de São Paulo) e João Angelino, que mora numa cidade-satélite do Distrito Federal. Eles vão discutir temas propostos pelo público.

No dia 13 de agosto, o compositor Livio Tragtenberg fala sobre as relações sonoras e visuais na metrópole com a cineasta Eliane Caffé e o fotógrafo Tuca Vieira. Livio é um dos mais radicais criadores experimentais, que transita entre gêneros sem nenhum preconceito, de Erik Satie a Frank Zappa. Em 2004, ele montou a Orquestra de Músicos das Ruas de São Paulo, repetindo o formato em várias capitais fora do País (Berlim, Bruxelas), chegando a formar a Orquestra Mediterrânea com músicos da Grécia, Espanha, Marrocos, Sérvia, Itália, França, Líbano e Turquia. É autor de diversas trilhas para o cinema, teatro (Pasolini) e balé (Hänsel und Gretel).
No dia 19 de agosto, o poeta visual espanhol Adolfo Montejo Navas, que desembarcou no Rio de Janeiro no início da década de 1990, discute as relações entre literatura e artes visuais com a crítica literária Noemi Jaffé. Navas é um herdeiro da tradição dadaísta, uma espécie de José Juan Tablada da Espanha, representando a modernidade que caracterizou a produção poética do vanguardista mexicano, fazendo uso da oralidade e também dos caligramas que identificam a poesia de Tablada (1871-1945).

é isso, por fernando stickel [ 8:26 ]

festival faces


A 1ª edição do FACES – Festival de Arte e Cultura Erico Stickel está chegando! Ela acontece de forma 100% digital com mesas e ações on-line que trarão, entre outras reflexões, o papel da arte como instrumento propulsor de transformação social.

O FACES acontece de 11 à 20 de agosto 2021, mas a nossa jornada começa já na próxima semana: realizaremos a mesa de lançamento intitulada “JORNADA DA TRANSFORMAÇÃO”, com Fernando Stickel, Marcos Kisil, Lucas Cruz e mediação de Agnaldo Farias.

O FACES celebra o centenário de Erico João Siriuba Stickel, instituidor da Fundação Stickel, juntamente com sua mulher Martha Diederichsen Stickel, que teria completado 100 anos em 2020. Suas preocupações sociais, ações pioneiras e a afinidade com as artes nos inspiraram até aqui.

Aberto ao público! Esperamos vocês dia 15 de julho, a partir das 19h ao vivo no canal do YouTube da Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 7:54 ]

dia de aula


26 Fevereiro 2003, aula de desenho com modelo vivo no meu atelier da Rua Nova Cidade, Vila Olímpia.


Hoje, 18 anos depois, o mesmo espaço abriga a sede da Fundação Stickel.

é isso, por fernando stickel [ 8:58 ]

bertinoro


Dez anos atrás, representando a Fundação Stickel, cheguei a Bertinoro, a cerca de 100 km de Bologna, na Itália, para fazer o curso “Foundation School” do CAF (Charities Aid Foundation) e IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social)


Antes de iniciar o check-in no local da hospedagem e do curso no La Rocca Vescovile – Centro Residenziale Universitario Bertinoro da Universitá di Bologna, fui almoçar.

Dei uma rápida olhada, a cidade é minúscula, e logo decidi pela Locanda della Fortuna, cujo nome por si só já ajudava muito na decisão…

Uma pasta, salada verde, pão e vinho tinto da casa. Pode ser melhor? Por 13 Euros.


Foi uma imersão interessantíssima de 5 dias em assuntos do Terceiro Setor, com muitos colegas russos, alguns brasileiros, uma norueguesa, etc…


Uma das grandes e importantes lições aprendida no curso, e logo aplicada na Fundação Stickel foi a importancia da Governança, com aprimoramentos no Conselho Curador e a criação do Conselho Fiscal.


Recebendo o diploma das mãos da coordenadora do CAF, a simpaticíssima Bea Devlin.


As colegas brasileiras, Duda, Rosa, Silvia, Marcia e a Paula no detalhe.


A turma toda no dia do encerramento. Eu estou agachado no centro.

é isso, por fernando stickel [ 10:31 ]

o semeador – 25 anos


A entrada da Creche.

semeador
Wilson Alves (falecido em 2018) e eu na Creche O Semeador em Junho 2003.

A Associação Beneficente O Semeador completará 25 anos de idade no próximo dia 13 Maio 2021.
Foi criada pelo casal Maria de Fátima de Oliveira Alves e Wilson Joaquim Alves, que já tinham experiências na área social há muitos anos. 

Em 1995/96 eu era sócio do “Auto Posto Interlaken”, na Av. Interlagos em São Paulo, e uma amiga, Maren Mangels, me pediu para criar uma conta corrente (a tradicional “cardeneta”) para as despesas do Fusca do Wilson Alves, que tinha acabado de criar a creche “O Semeador” situada em uma gleba com 31.000 metros quadrados na R. Americo Coxa 550 no Jardim Roschel em Parelheiros, Zona Sul, a quase 40 km do centro de São Paulo.

Aceitei o pedido, a caderneta foi criada e funcionou por um período, a coisa evoluiu e eu acabei por rasgar a “cardeneta” e pagar do meu próprio bolso a conta de gasolina do Wilson por alguns anos. Desta maneira estreei no Terceiro Setor, 25 atrás, fazendo uma doação simples e sem muita consciência da importantíssima área onde eu dava meus primeiros passos.

Um pouco mais tarde, em 2000 ou 2001, minha então namorada Sandra tinha uma equipe de obra, que por vezes ficava ociosa. Nestes momentos nós enviávamos, por nossa conta, alguns rapazes à Creche, que ficava em uma área rural e havia muitas cobras… para fazer um mutirão de limpeza do terreno, roçar mato, recolher lixo, etc… até uma horta criamos. Um dos rapazes desta equipe, o Marco, tem hoje 41 anos e continua a trabalhar conosco.


Marco Antonio Ribeiro da Silva.

A pobreza do bairro é impressionante, assim como a possibilidade de se fazer alguma coisa pelas crianças. Entre outras atividades levamos vários grupos a visitarem nossas exposições, dentro do programa “Educativo”, onde monitores desenvolvem trabalhos a partir do artista em exposição e sua obra.

Mais tarde, já na vigência da reestruturação da Fundação Stickel em 2004, passei para a Fundação a responsabilidade dos cuidados com a Creche. A natural evolução da Fundação Stickel e a inauguração de projeto social próprio “Mulheres de Talento” em 2007 acabou por encerrar a ajuda à Creche, e outras ajudas similares que fazíamos a outras instituições.


Agnes Ezabella, gerente da Fundação Stickel na época conversa com Fátima, na horta.

é isso, por fernando stickel [ 13:17 ]

erico 101 anos


Há 101 anos atrás, em 3 de abril de 1920, nascia meu pai Erico João Siriuba Stickel. Paulistano descendente de alemães, Erico instituiu a Fundação Stickel com minha mãe Martha Diederichsen Stickel em 1954, inicialmente com fins assistencialistas em Campos do Jordão.

Mas a arte, que hoje guia as ações da Fundação Stickel, sempre esteve em um lugar central de sua vida – além de advogado e industrial têxtil, ele foi um estudioso da iconografia e arte brasileira do século XIX, organizando uma biblioteca com importante acervo sobre o tema, e grande incentivador das artes plásticas.

Hoje, se vivo fosse, meu pai completaria 101 anos de idade, e agradeço nesta data a semente plantada, para que a Fundação Stickel siga atuante após mais de seis décadas de história, transformando vidas por meio da nossa paixão: a arte.

Para celebrar o seu legado, estamos preparando um festival de arte e cultura que levará o seu nome. Aguarde! – Em breve, compartilharei mais informações do que vem por aí!

é isso, por fernando stickel [ 9:01 ]

dia de doar

Hoje, 1 de Dezembro é o DIA DE DOAR! Seja generoso, doe a quem mais precisa, faça a diferença!

é isso, por fernando stickel [ 9:14 ]

lei rouanet


Fundação Stickel com projeto aprovado na Lei Rouanet! Plano Anual para 2021!

é isso, por fernando stickel [ 9:29 ]

fotografia on-line


A Fundação Stickel vem se reinventando com a pandemia do coronavírus e está oferecendo cursos gratuitos de fotografia à distância, pela plataforma Zoom.
Nossa educadora, a arquiteta e fotógrafa Ana Mello em seu curso “Nichos de Fotografia de Arquitetura” ofereceu aos alunos uma surpresa na aula de ontem, interessantíssima entrevista com o também arquiteto e fotógrafo Cristiano Mascaro.


Lucas Cruz está ministrando o curso “Dicas e Truques para fotografar com Celular” em 8 encontros de 180 minutos.


Estamos nos aprimorando no uso das novas plataformas, recebendo 100 alunos em cada curso!

é isso, por fernando stickel [ 16:10 ]

cruz de mérito

Mais uma descoberta na quarentena:


Quem assina a comenda é o então Presidente da República Federal da Alemanha Walter Scheel.

Meu pai Erico era um ser muito discreto, odiava o telefone e amava escrever uma carta ou bilhete.
Sua comunicação com as pessoas era boa, mas não falava muito sobre si próprio e nem (de maneira nenhuma!) contava algum tipo de vantagem, fiz isto ou fiz aquilo, tenho isso ou tenho aquilo, não era seu estilo.
Então não foi com muita surpresa (mas cheio de orgulho!) que descobri hoje que ele ganhou uma importante homenagem do Governo Alemão em 1978, algo que minha mãe Martha se lembra, houve um coquetel na casa do Cônsul, que morava também na R. dos Franceses, mas que não foi ventilado com os filhos, nem na época nem depois.
Talvez a comunidade alemã tenha tomado conhecimento, pois o evento foi noticiado no Kaese Blatt (papel de embrulhar queijo), o carinhoso apelido do jornal Deutsche Zeitung de 25/11/1978.

Tradução da carta em que o Cônsul Geral encaminha ao meu pai a comenda:

São Paulo, 22 Novembro 1978

Consulado Geral da Republica Federal da Alemanha

Caro Doutor Stickel!

O Senhor tem ativamente e de maneira abnegada se dedicado há muitos anos às questões sociais e culturais no âmbito da sociedade germano-brasileira.

O Senhor foi por muitos anos presidente da Associação de Escolas do Colégio Visconde de Porto Seguro. Proporcionou suporte eficaz ao Instituto Hans Staden e à Fundação Martius, duas instituições importantes no campo dos acordos bilaterais e das relações culturais.

O Senhor se encontra entre os relevantes apoiadores da Bienal de São Paulo.

Em 1955 o Senhor fundou com sua esposa em Campos do Jordão a “Fundação Beneficente Martha e Erico Stickel”, uma instituição de caridade, que entre outras atividades provia gratuitamente tratamento médico e odontológico para crianças carentes. Em 1974 o Senhor criou na Ilhabela, SP uma estação de assistência social.

Apreciação especial receberam suas generosas doações para a Associação Alemã de Ajuda em São Paulo, que se ocupa de idosos de origem alemã. Há 10 anos o Senhor doou a essa instituição uma casa, cujos inquilinos dela se beneficiam. Em 1977 também foi doada pelo Senhor, na mesma insttituição, uma nova e espaçosa casa de idosos com 13 apartamentos individuais e várias outras dependências.

Em homenagem a esses serviços, o Presidente da República Federal da Alemanha lhe concede a Cruz do Mérito da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha em 13 de julho de 1978.

É uma honra e um prazer entregar ao Senhor esta alta condecoração.

Assinatura do Cônsul Geral Hartmut Schulze-Boysen

Dois anos depois de receber a comenda, meus pais inauguraram mais uma importante obra filantrópica, as Aldeias Infantis SOS Rio Bonito em 8 Dezembro 1980, com a presença do criador das Aldeias, Hermann Gmeiner (1919-1986).

é isso, por fernando stickel [ 17:06 ]

homenagem a lili diederichsen


Testemunho da época: Três anos após ter sido criada em 1954, a Fundação Beneficente Martha e Erico Stickel, por sugestão do meu avô Arthur Stickel, Conselheiro, homenageou minha avó Maria Elisa (Lili) Arens Diederichsen com o título de Conselheira Honorária.
A carta de formalização foi assinada por meu pai, Erico João Siriuba Stickel, presidente da Fundação. Nesta época o escritório da Fundação em São Paulo ficava no centro de São Paulo, na R.do Ouvidor 102 5º andar.


O Edifício Pau DÁlho era meu conhecido, pois sempre que eu ia ao oculista na Rua Marconi, fazer exercícios para o estrabismo, na sequência passava-se na Confeitaria Cristallo, e, virando a esquina, no escritório do Papai para uma visita, lá também dava expediente meu avô Arthur, que após sua aposentadoria ajudava meu pai no escritório.


Até diploma teve!

é isso, por fernando stickel [ 11:29 ]

quarentena books


Proposta incrível! Inteligência em ação durante a pandemia:

Projeto Quarentena Books reúne oito fotógrafos e designers em livros inéditos.

Bob Wolfenson, Claudia Jaguaribe, Cristiano Mascaro, Cássio Vasconcellos, Ana Carolina Fernandes, Daniel Klajmic, Rodrigo Koraicho e Paulo Fridman estão no projeto idealizado por Lucas Lenci e André Matarazzo

Renda será revertida aos grupos vulneráveis ao covid-19 e autores se encontram em live dia 30 de junho, às 19h

Livros de fotografia inéditos, produzidos e impressos em plena quarentena, com renda revertida aos mais vulneráveis impactados pela pandemia do covid-19. Essa foi a ideia da dupla Lucas Lenci e André Matarazzo, que movimentou oito fotógrafos e oito designers a remexerem suas gavetas e levantarem projetos para publicação pela editora Ipsis. “A quarentena proporciona uma nova visão sobre nossas atitudes, e isso impacta a produção criativa, nossa ideia é explorar isso ajudando aos outros no processo”, diz Lenci.

O Quarentena Books contará com trabalhos dos fotógrafos Bob Wolfenson, Claudia Jaguaribe, Cristiano Mascaro, Cássio Vasconcellos, Ana Carolina Fernandes, Daniel Klajmic, Rodrigo Koraicho e Paulo Fridman, cada qual com seu designer escolhido. Os livros poderão ser adquiridos em uma caixa, com todos (R$ 450,00), ou separadamente (R$60,00 cada) pelo site do projeto (www.quarentenabooks.com). Toda a impressão ficou por conta da Ipsis, que entrou como editora e gráfica sem custos para o projeto. “Nossa intenção com esta iniciativa é manter vivo o sonho dos maravilhosos livros de fotografia, documentos/objetos/textos/fotos que se eternizam para gerações futuras entenderem a nossa época. Também aproveitamos o tempo livre de pouco trabalho para investir em algo criativo e que vai permitir ajudar pessoas carentes, vítimas da pandemia, com o lucro deste grande projeto”, explica Fernando Ullmann, da Ipsis.

A ideia do Quarentena Books é conectar criativos, consolidar projetos e assim ajudar pessoas na quarentena. “Estamos todos doando nosso tempo e nossa criatividade. A única transação financeira do projeto é a venda final de livros cujo lucro é destinado aos mais vulneráveis”, explica André.

Os livros
Com retratos de anônimos feitos nos mais de 50 anos dedicados à fotografia, Cristiano Mascaro apresenta Apenas Retratos, que terá projeto gráfico de Julio Mariutti. “Minhas aventuras me puseram diante de inúmeros monumentos arquitetônicos, mas sempre esteve presente junto a mim este propósito, quase saudosista, de retratar as pessoas que encontrava nas ruas ou nos locais de trabalho. Finalmente neste período de confinamento pude rever meus arquivos em filme e finalmente achei o tempo que precisava para materializar este projeto”, conta Mascaro.

Já Cássio Vasconcellos viu na quarentena o momento ideal para refletir sobre o caos urbano, visto de cima, em voos de helicópteros. A série Coletivos tem projeto de Kenzo Mayama e reúne situações típicas da sociedade pré-pandemia que agora ganham nova leitura. “Realidade ou fantasia era a pergunta que me fazia sobre estas extensas montagens digitais que iludiam pela complexidade e tamanho, e, na quarentena, o que chamava de fantasia parece mais um sonho”, diz Cássio.

Em Cinderela, a fotógrafa Ana Carolina Fernandes edita finalmente a série em que registrou as travestis moradoras de um casarão antigo, na Lapa, no Rio de Janeiro. Foram mais de três anos de convivência entre elas, que resultou em cumplicidade, confiança e respeito vistas nas imagens. “Parece que a quarenta trouxe a oportunidade e o momento certo para finalmente me dedicar a este livro, cujo estímulo inicial veio de uma grande referência da fotografia mundial, David Alan Harley, que me disse ser este um trabalho merecedor de um livro”, conta ela. Bruno Di Cellio é o designer convidado.

Proibidas de ir à praia hoje, as pessoas fotografadas no Piscinão de Ramos em 2002, por Daniel Klajmic ganham agora outros olhos. Parte do ensaio já foi publicada em revistas nacionais e internacionais, mas nesta edição as mais de 40 imagens refletem mais aspectos. “Lembro que tive um sentimento estranho, pois me parecia uma maneira de manter parte da população longe das praias da zona Sul. Percebendo a alegria das pessoas ali, entendi que o assunto tinha uma complexidade muito maior, e que me interessava muito. No contexto atual, as fotos ganham um novo sentido já que hábitos outrora banais como ir à praia ou fotografar a praia parece um privilégio distante”, diz ele. O projeto gráfico é de Edu Hirama.

Também imerso no comportamento de um grupo, o livro “Ô Culpa”, com fotografias de Rodrigo Koraicho e design de Raphael Ferraz, se lança intimamente no cotidiano de uma ocupação em São Paulo. “A escassez habitacional da região metropolitana de São Paulo bateu recorde e atualmente o Estado de São Paulo registra um déficit habitacional de cerca de 1,8 milhão de domicílios segundo números da FGV”, alerta Rodrigo.

Já em Submerso, o fotógrafo Bob Wolfenson convida o designer Pedro Gerab para contar a história de suas fotografias atingidas pela água do rio Pinheiros na maior enchente da região, em 2020. Todas elas estavam guardadas em gavetas no estúdio e agora existem sob novos aspectos: carcomidas, manchadas, rasgadas e desfeitas. “E é deste jeito que quero apresentá-las. Esta quarentena me parece um momento adequado para reorganizar minhas fotografias que por motivos externos, tem novo significado”, diz Bob.

Resgatando o passado, o fotógrafo Paulo Fridman apresenta NY in the 80´s, um livro com registros feitos naquela década. “Esse tempo em casa me permitiu viajar no tempo. O confinamento me fez mergulhar neste material de quando vivi na cidade”, conta. Rodolfo Garcia assina o projeto gráfico.

Em Releituras, a fotógrafa Claudia Jaguaribe experimenta um novo processo, absorvendo notícias atuais, voltando-se para dentro e ressignificando imagens. “As casas que antes eram um conforto agora retratam uma nova solidão. Nada melhor do que usar este tempo de reclusão e repensar o próprio trabalho”, afirma ela. Para a edição, convidou a designer Mariana Lara Resende.

Sobre os editores:

Lucas Lenci
Fotógrafo e coordenador de projetos editoriais, publicou 5 livros próprios e outros diversos para colegas fotógrafos e tambem empresas. Participou de inumeras exposições entre Brasil, Estados Unidos e alguns paises da Europa Recebeu diversos prêmios tanto de fotogrfia quanto para suas publicações. Espera usar o tempo de confinamento para dispersar sua criatividade e criar novas obras editoriais.

Andre Matarazzo
Com mais de 46 prêmios internacionais no portfólio, André é um criativo e empreendedor que fez sua carreira publicitária ao longo de 8 países nos últimos 22 anos e hoje vive ao redor do mundo tocando sua Sexy Beast. Está incrivelmente animado em poder conectar com criativos tão interessantes durante esse período claustrofóbico.

Ipsis gráfica e Editora S/A
Considerada a principal referência de qualidade no mercado editorial brasileiro recebe a missão de imprimir com o mais alto padrão livros de arquitetura, artes plásticas, fotografia, história, literatura, com 70 anos de existência sempre inovando e criando novas tendências. Em recente mudança de marca, a Ipsis criou um selo que vai abraçar as publicações que porventura venha a editar. Trata-se do IpsisPub que assina esta coleção.

é isso, por fernando stickel [ 17:27 ]

babinski – uma exposição


Babinski – História de uma exposição

Na inauguração do Espaço Fundação Stickel, a Pharmacia Cultural, na R. Nova Cidade 193, em 23 Março 2019, Bassy Machado, Sandra Pierzchalski, Rosangela Dorazio, Sandra Lourenço e Michele Behar.

Logo depois da inauguração mostrei aquarelas e gravuras de Maciej Babinski da minha coleção para Rosangela Dorazio, que ficou agradavelmente surpresa ao reencontrar o Babinski, pois sua tia Sandra Sousa Lemos havia sido duma das primeiras pessoas a fazer uma exposição do artista em Araguari, MG em 1977, e se interessou em reatar contato com Babinski, iniciando contato com ele.

Fruto destas conversas, na sequência, o filho do artista, Daniel Babinski me contactou dizendo haver produzido um documentário em vídeo inédito sobre seu pai. Tudo isto seria de extremo interesse para a Fundação Stickel, que estava na época negociando a colaboração do curador Agnaldo Farias, desenhava-se assim o início de um trabalho conjunto, com a possibilidade de fazer uma exposição, e para tanto convidei o Agnaldo a visitar Babinski em Várzea Alegre CE, o que fizemos em Julho 2019.
Chegamos na madrugada do dia 9 Julho, após o pouso em Juazeiro do Norte fomos diligentemente conduzidos pelo Tonheiro, taxista que atende o casal Babinski, até Várzea Alegre, onde Lidia e Babinski nos esperavam, gentilíssimos, cerca de 3 horas da manhã!


Logo na manhã de 9 Julho primeira manhã na casa de Babinski, longas conversas com Agnaldo Farias.


Babinski em seu “Museu”. A tela da esquerda selecionamos para a exposição.


O estúdio do artista.


No dia 10 Julho em uma longa reunião de trabalho, Agnaldo e eu selecionamos as 66 aquarelas e 2 pinturas para a exposição.


O curador e o artista.


Ao final do dia, Lidia e Babinski embalam cuidadosamente as aquarelas que traríamos para São Paulo no vôo daquela noite.


De volta a São Paulo Agnaldo começou a escrever o texto do catálogo, e eu chamei Lucas Cruz, professor de fotografia da Fundação Stickel para fotografar as aquarelas. Na sequência foram feitas molduras na Capricho Molduras e contratamos Luciana Facchini para o design gráfico do catálogo. Uma parceria se estabeleceu com Marcelo Guarnieri para a comercialização da exposição, e eu desenvolvi o Projeto Expográfico.


Lidia, Maciej e Daniel Babinski.
Finalmente acertamos com o Daniel a projeção do seu documentário juntamente com a vernissage da exposição e conversa dos curadores com Babinski, também durante a vernissage.


A vernissage no dia 7 Setembro 2019

é isso, por fernando stickel [ 9:18 ]

adeias infantis sos


Meus pais Erico e Martha Stickel doaram para as Aldeias Infantis SOS Brasil nos anos 70 uma gleba de terras denominada “Sitio das Corujas”, nas imediações do SESC Interlagos. Os casais Peter e Scholy Mangels, Karin e Eckard Essle e Marta e Hans Von Heydebreck participaram conjuntamente com meus pais da criação da Aldeia.
Nesta área, com projeto arquitetônico do meu irmão Roberto (Neco) foi construída a Aldeia Infantil SOS Rio Bonito, inaugurada em 8 Dezembro 1980. Na foto, os meus pais estão no canto direito. No centro, de roupa branca o criador das Aldeias, Hermann Gmeiner (1919-1986).

As Aldeias trabalham da seguinte forma:
Crianças, adolescentes e jovens, que por algum motivo foram separados de suas famílias, têm, aqui, um espaço de proteção em um ambiente familiar. Cada núcleo é composto por até nove crianças, irmãos biológicos ou não, de diferentes idades e de ambos os sexos. A Mãe Social (cuidadora residente) é responsável pelo cuidado e projeto de vida de cada criança e jovem, com foco em sua autonomia e reintegração a sua família de origem ou substituta.

Missão
Apoiamos crianças e famílias, ajudamos a construir seu próprio futuro e participamos no desenvolvimento de suas comunidades.

Missão Estratégica
Apoiar crianças, adolescentes e jovens que se encontram em vulnerabilidade, impulsionando seu desenvolvimento e autonomia em um ambiente familiar e  comunitário protetor.
 
Visão
Cada criança pertence a uma família e cresce com amor, respeito e segurança.


A SOS Kinderdorf International, sediada em Innsbruck, foi fundada em 1949 na Áustria por Hermann Gmeiner (1919-1986). É a federação de todas as Aldeias infantis SOS no mundo. A Organização está presente atualmente em 135 países, com 73.000 acolhidos e 5.000 mães sociais.

é isso, por fernando stickel [ 9:23 ]

sociedade beneficente alemã

sba
Este é o “Stickel Heim”, pavilhão que meus pais doaram à Sociedade Beneficente Alemã SBA no Sesquicentenário da Imigração Alemã 1824-1974.
O projeto arquitetônico ficou a cargo do arquiteto Salvador Candia, em cujo escritório eu trabalhava na época. Sob a orientação do arquiteto Yasuhiro Aida, braço direito do Salvador, trabalhei bastante neste projeto.
São 12 quartos, sala de estar, copa e terraço para uso dos idosos que a SBA abriga.


Os dizeres da placa comemorativa, afixada no prédio:

Em homenagem à memória de nossos pais
Ernesto Diederichsen
Maria Elisa A. Diederichsen
Arthur Stickel
Erna H. Stickel
No ano comemorativo do Sesquicentenário da Imigração Alemã no Brasil, construimos esta casa.
Martha Diederichsen Stickel
Erico João Siriuba Stickel


Meu pai, Erico Stickel, na inauguração.


Eu, meu pai Erico, iris Di Ciommo, minha mãe Martha e o arquiteto Salvador Candia.


Meu pai assinava o “Käseblatt” apelido carinhoso com que a comunidade alemã se referia ao jornal em lingua alemã “Deutsche Zeitung”, que trouxe uma longa reportagem com fotos sobre a inauguração do “Stickel-Heim”.

é isso, por fernando stickel [ 20:06 ]

apoie a saude pública


DOE E APOIE A SAÚDE PÚBLICA AGORA! Veja os detalhes e doe aqui
Superar a pandemia depende de um compromisso de toda sociedade!
Criado por um grupo de lideranças da sociedade civil comprometida com o investimento social, o FUNDO tem dois objetivos principais: mobilizar a comunidade filantrópica/sociedade brasileira a doar para o fortalecimento do sistema público de Saúde do Brasil e criar um canal rápido, fácil e confiável para fazer com que os recursos financeiros cheguem a hospitais públicos e instituições de ciência e tecnologia que estão na linha de frente do combate ao Coronavírus.

Grupo Instituidor: IDIS, BSocial, Movimento Bem Maior

Parceiros Institucionais: Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), Movimento por uma Cultura de Doação, PLKC Advogados e Synergos

Parceiros Operacionais: SITAWI e Umbigo do Mundo

Apoiadores: Movimento por uma Cultura de Doação

Conselho Gestor: Representantes das três organizações do Grupo Instituidor

Conselho Técnico e Científico: Dr. Marcos Kisil, Dr. José Antonio de Lima e Dr. José Luiz Setúbal

Organizações que receberão os recursos do FUNDO:

Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP – HCFMUSP
Fundação Faculdade de Medicina (FFM)
Comunitas

é isso, por fernando stickel [ 21:14 ]

tcc fia-ceats

Este é o meu Trabalho de Conclusão do Curso – TCC, na 5ª Turma do MBA em Gestão e Empreendedorismo Social na Fundação Instituto de Administração – FIA, Programa de Empreendedorismo Social e Terceiro Setor – CEATS 2009

AS FUNDAÇÕES FAMILIARES NO BRASIL, A MOTIVAÇÃO DOS INSTITUIDORES NO MOMENTO DA INSTITUIÇÃO, SUA EVOLUÇÃO
FERNANDO DIEDERICHSEN STICKEL
SÃO PAULO
2009

é isso, por fernando stickel [ 8:10 ]