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mube 2

Vou recolocar este post, pois algo parece estranho… me parece que tem coisa manipulada aí. Reproduzo abaixo o comentário do meu leitor Roberto:

“Concordo com sua impressão, acho que tem coisa esquisita nesse lista do MuBE. Penso que os registros das assinaturas estão sendo armazenados em banco de dados, pois, o link de acesso está em php. Se há a existência de um banco de dados os registros teriam que estar sendo atualizados automaticamente a todo momento como a exemplo do link petitiononline.
Se for isso, fica patente a manipulação, se não for continua a dúvida. Em um alculo rápido: das 14:58hrs do dia 17/05 as 22:58hrs do mesmo dia, ou seja num período de 8 horas o abaixo assinado da MuBE teve um crescimento de 412 votos a mais que a prefeitura ou seja, um média de 51,5 votos por hora quase uma por minuto. Ai tem!!!”

mube2.jpg
MuBE (Museu Brasileiro da Escultura) – Público ou Privado?

Eu acho que patrimônio público utilizado como quintal de madame não dá certo, e o resultado está aos olhos de todos, o MuBE não é nada, não faz nada significativo, não contribui com nada, seu logotipo é medonho de feio, sua “dona”, Marilisa Rathsam parece saída de um filme policial tipo “B”, os eventos que ocorrem no museu são de quinta, etc…

Assinei o Abaixo-assinado apoiando a Prefeitura do Município de São Paulo em favor da retomada do MuBE pelo poder público. Minha assinatura foi a de número 1270.

Veja aqui o texto explicando o assunto, e se quiser, assine aqui a petição.

No site do MuBE existe um abaixo-assinado para manter as coisas do jeito (ruim) em que estão.

Gostaria de saber o que pensa sobre isso o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, autor do projeto do museu.

é isso, por fernando stickel [ 19:37 ]

5 comentários

Renata Cook

maio 20th, 2007 at 17:53

Psicografando de Paulo Mendes da Rocha “Eu detesto o que a Mari… ” Sorry, cortaram a conexão.

Roberto Silva

maio 23rd, 2007 at 11:54

Esta lá no Canalcontemporâneo: “Entrevista de Jorge Landmann a Fabio Cypriano, originalmente puplicada na Folha de São Paulo, no dia 23 de maio de 2007 Novo presidente do museu, Jorge Landmann diz que sua gestão representa “guinada total” na instituição Já para ex-vice-presidente Luiz Antônio Seraphico de Assis Carvalho do MuBE, empresário eleito na última sexta não mudará administração “caótica, superficial e agranfinada”
Bem, parece-me que não restava outra alternativa, a renuncia de Marilisa Rathsan, ja era uma saída orquestrada por todos os que apóiam a continuidade do MuBE. O novo presidente promete mudar o rumo, aponta para uma administração profissional que terá uma diretoria de curadoria, de marketing e administrativa.
Isso é bom se realmente funcionar, para isso temos lá um corpo de conselheiros que tem e terão a função de não apenas constar os nomes na lista da direção e sim de agir na hora em que essa atual presidência falhar em seus propósitos e objetivos. Veja o mau exemplo do atual presidente da Bienal, quebrou regras de contrato alegando dificuldades financeiras dizendo que a Bienal estava quebrada…etc. Foi reeleito pelo conselho com voto de confiança, mas, corre o risco de não ser empossado, pois, está sobre investigação de uma comissão de ex-presidentes daquela instituição…Ta dado o recado.

Roberto Silva

maio 24th, 2007 at 1:18

(Parece que a lista do abaixo-assinado do MuBE, está voltando para a realidade, 1773 assinaturas até as 13:19hrs de hoje 23/05;…) Esse é o registro que disponibilizei no “Como atiçar a brasa” Enviado por Roberto Silva em maio 23, 2007 01:54 PM canalcontemporaneo.art.br/brasa Agora volto a registrar novos números do abaixo-assinado do MuBE: as 01:14 da madrugada de 24/05 temos 1567 assinaturas ou seja, comparado aos números anteriores,do dia 23/05, temos: 206 votos a menos no abaixo assinado do MuBE. Isso leva crer que as correções dos nomes duplicados estão sendo corrigidos. Mas, apesar disso ainda faltam mais 12 nomes duplicados que contei em uma rápida leitura…
Bem, isso prova que: a minha investigação nos números estava correta, de uma forma ou de outra a verdade está vindo a tona. Não há como alegar que o problema tenha sido técnico ou que foi por falta de atualização do sistema, pois, o link em PHP está direcionado para um banco de dados, alguém está encarregado de verificar possíveis duplicidades nos nomes e falta de dados como as profissões que continuam não aparecendo na lista do MuBE.
Fica aqui o registro, penso que lá na frente as pessoas possam colocar em dúvida os números do MuBE antes e depois. Ta dado o recado.

Roberto Silva

maio 29th, 2007 at 0:11

Os números do abaixo-assinado do MuBE voltaram a crescer assustadoramente… Hoje dia 28/05 por voltas das 9:00 da manha, acessei o link : para ver os números, lá constavam 1594 assinaturas. Voltando a acessar as 21:30hrs de hoje a noite 28/05, o MuBE tinha na lista 2215 assinaturas, um crescimento de 621 nomes a favor, isso em um período de 12 horas e meia. Novamente temos uma participação maciça de assinantes no abaixo-assinado do MuBE, 49,68 pessoas quase 50 pessoas por hora… Vamos as comparações com os números da Prefeitura, No balanço que foi disponibilizado no http://www.canalcontemporaneo.art.br/brasa/archives/001275.html dia 23/05 que constava o total de 2000 assinaturas validas no período de 06/05 a 22/05, nesses 17 dias tínhamos uma média de 117.647 pessoas por dia, ou seja 4,90 pessoas por hora. Mesmo na hipótese de considerarmos um período de 24 horas para o crescimento de 621 nomes da lista de hoje do MuBE teríamos uma média de 25.87 por hora, ou seja quase 6 vezes mais que a média da lista, atualizada, da Prefeitura nos 17 dias.!! Agora fica a pergunta: porque isso volta acontecer novamente? Quais são os canais que o MuBE está usando para divulgar a sua causa, de modo a proporcionar esse crescimento espetacular de 621 assinaturas e um pouco mais de 12hrs? Que estratégia é essa? Onde está a veracidade do abaixo-assinado do MuBE?

Fico pensando que os advogados do MuBE devam estar ciente disso como também o atual presidente e toda sua diretoria. Há algo errado, é preciso continuar a investigação, pois, parece-me que a certeza do MuBE, em ganhar essa causa no TJ e tão certa que eles não estão dando a mínima para seu abaixo-assinado e sim, de certo modo, fabricando números de assinaturas que não existem para velar o tom da verdade.

Atualizando os números do MuBE, 23:57hrs do dia 28/05 temos 2215 assinaturas contra 2142 no abaixo-assinado da Prefeitura.
Ta dado o recado. Roberto Silva/artista plástico.

Roberto Silva

maio 30th, 2007 at 0:31

Fernando, nas suas primeiras observações sobre o caso MuBE, no último parágrafo do post, você indagou sobre a seguinte questão: “Gostaria de saber o que pensa sobre isso o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, autor do projeto do museu.”
Bem, hoje lendo uma entrevista do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, editada na revista Problemas Brasileiras edição 341 set/out de 2000, selecionei
o texto abaixo. Acho, que esse que o trecho a seguir responde a sua pergunta.

“PAULO – Qualquer um, mesmo o mais desavisado, deveria ser seduzido plenamente por uma obra de arquitetura. Na prática, o que estabelece essa distinção, até nítida, entre o crítico especializado e o homem comum é que geralmente este último não tem acesso a esses recintos. A grande questão de um museu não é só como fazê-lo, mas é o seu desdobramento futuro, a sua ação efetiva enquanto lugar de eventos. Então, veja, o Mube (Museu Brasileiro da Escultura) particularmente é um museu que está constrangido por uma administração completamente tola e infeliz, que não sabe o que fazer com aquilo, e que não abre o lugar para a população. Só crítico entra lá, ou seja, pessoas da elite. Para conhecer a obra de arquitetura seria necessário freqüentar aqueles jardins, as exposições, os cursos, de uma maneira eminentemente pública e popular, coisa que os museus nem sempre fazem. Particularmente, o Mube não faz; ele está nas mãos de uma elite dos moradores do Jardim Europa, que não sabe o que fazer daquilo e não tem noção nem se aquilo é belo ou não. Acho que estão mais influenciados pelo que se diz do Mube do que o que eles mesmos sabem sobre aquilo. Não sei como se tolera aquela ocupação por um pequeno grupo que está amargurando a vida daquele espaço, que considero que podia ser belíssimo, não porque fui eu que fiz, mas na medida em que se iluminasse. Imagine aqueles recintos cheios de crianças do bairro, brincando naqueles jardins, com pessoas que as olhassem, por exemplo. E no entanto está gradeado, fechado, com uma segurança que nem se sabe bem para quê…”

Leia a toda a entrevista do arquiteto Paulo Mendes da Rocha no link http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=87&breadcrumb=1&Artigo_ID=930&IDCategoria=1093&reftype=1 ´

Ta dado o recado

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